Melhores decks do Eterno Por Números

Estamos quase acabando a primeira semana do período competitivo do eterno. E agora, já temos uma boa noção do que é bom e o que não é na fila ranqueada.

Vejamos as 5 melhores listas do formato por números.

Esse arquétipo é um dos mais clássicos do jogo inteiro, e foi muito popular e poderoso em abril de 2023, durante o período competitivo do primeiro Runeterra Open, sendo a lista jogada na lineup de ambos jogadores que foram para a final do torneio.

A ideia principal é ganhar de listas mais lentas, enquanto também tem uma boa matchup contra decks agressivos. Como o meta do Eterno não tem tantos decks midrange (a fraqueza principal do Vayne Aatrox), o deck acaba se sobressaindo por predar bastante contra grande maioria das listas da fila ranqueada.

Outro motivo é que no momento, os jogadores ainda estão subindo para o Mestre, e as listas mais comuns para fazer isso são aggro, que perde bastante para o arquétipo do Aatrox.

Esse deck é quase um singleton, e também é um dos arquétipos mais clássicos do jogo inteiro.

A lista está praticamente preparada para remover qualquer tipo de unidade com seus feitiços de dano direto. E assim como o Vayne Aatrox, esse deck sofre muito para listas midrange, e como elas não são tão presentes assim no meta, ele acaba predando para cima dos oponentes agressivos, abundantes na ranqueada, como já falamos.

É um arquétipo difícil de pilotar, e normalmente é usado por jogadores mais veteranos, que já dominam esse estilo de jogo há bastante tempo. A tendência é que esse arquétipo perca um pouco de taxa de vitórias conforme vai ficando mais popular, e novos jogadores vão testando ele. Mas não se engane: é uma ótima opção para a fila ranqueada de qualquer forma.

No final do dia, é um deck que ganha de praticamente tudo do meta - basta você jogar perfeitamente e dar um pouco de sorte na hora de gerar as cartas de forma aleatória.

Essa é historicamente uma das listas mais populares do Eterno - e não é surpresa nenhuma que o deck de Burn de Ziggs está mais uma vez no topo dos rankings, pois ele sempre fica.

Essa lista é um pouco problemática para o meta, por ser um deck que só é parado por estratégias extremamente específicas, que não necessariamente são fortes contra o restante do meta. Isso faz do Burn uma ótima opção para a ranqueada, já que os jogadores que “ganham” do seu deck praticamente não existem, pois as listas deles não são excelentes contra o resto do meta.

Esse problema existe desde que o Eterno foi criado, e provavelmente continuará sendo assim por um bom tempo. Até lá, grande maioria dos jogadores optará por jogar com essa lista, por ela ser muito fácil de pilotar, e por punir muitos emergentes do meta.

Essa lista apareceu em um dos meus artigos como uma das melhores opções para jogar o formato Eterno nas primeiras semanas - e realmente, é um dos melhores decks do formato no momento.

O arquétipo dos Dragões acabou de ser nerfado, mas como todos sabemos, o Dragão Ancião é um campeão a prova de nerfs, já que a sua origem abrange um escopo de cartas gigantesco. Basta os jogadores reinventarem o estilo de jogo padrão do campeão toda vez que suas listas são nerfadas, e foi isso que aconteceu.

O Eterno permite que os jogadores abusem do antigo combo de Cithria, Dama das Nuvens + Matrona Espectral, extremamente forte agora com a adição do Dragão Ancião que deixa você usar cartas que não são de Ilhas das Sombras para fazer par com Demacia, deixando a lista muito mais completa.

Um exemplo disso é a adição do Heisho, Concha do Mundo, uma carta de Ionia que é muito forte nessa lista.

O resto da lista funciona como um ramp, o qual você vai jogar cartas e feitiços para reduzir os custos da sua Matrona Espectral ou Cithria, Dama das Nuvens, para jogá-las o mais rápido possível e dobrar os atributos das suas unidades em campo.

Esse deck está forte no momento por ser extremamente fácil de pilotar, e por ser muito difícil de parar o combo, já que ele não permite ao oponente dar uma resposta direta às reduções de custo, e a invocação da Cithria, Dama das Nuvens.

A combinação de Targon com Piltovez e Zaun é um a das mais versáteis, e a combinação dos campeões Viktor e Aphelios é mais ainda.

Esses dois campeões já tiveram tantos decks juntos, que é difícil listar todos de cabeça. De qualquer forma, agora a versão mais “ Moderna” que joga no estilo “Tempo” é o deck que está melhor localizado nos rankings de taxa de vitória.

Essa lista lembra muito o Rubin Pile, porém sem opções de Celestiais de Late Game. Para olhos menos treinados, de relance, o deck não parece ser forte. Isso se dá por ele não ter uma condição de vitória clara. Mas a verdade é que a lista trabalha muito bem o valor gerado pelas suas cartas e seus campeões, e mistura isso com remoções diretas muito eficientes em mana - fazendo desse deck um dos melhores para ganhar “vantagem” para cima do oponente, e vencer com base nisso.

Eventualmente você ganha por ter mais unidades, ou mais opções de dano, ou mais cartas na mão. E o seu oponente ainda estará fazendo apenas 1 desenvolvimento no turno dele, ou estará sendo obrigado a responder um ataque seu.

Além de tudo isso, ainda é um deck que consegue jogar na retranca, se curando e controlando a mesa removendo unidades. No final, você sempre pode preparar uma unidade gigante com sobrepujar ou ganhar na base do dano direto contra o nexus também.

Se você leu até aqui, muito obrigado, espero que tenha se divertido e gostado do conteúdo.

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