Introdução
Quando as cartas chegam no Legends of Runeterra, elas sempre possuem alguma proposta, seja dar suporte a um arquétipo, ou criar um estilo de jogo completamente novo. Quem sabe até mesmo counterar um deck especifico do meta. Muitas dessas propostas falham, e estas cartas ficam esquecidas para sempre na coleção de cartas do Runeterra.
Nesse artigo, falaremos não só sobre essas cartas, mas de pacotes de cartas inteiros esquecidos por falharem miseravelmente em suas propostas de jogo. Vamos abordar alguns arquétipos que aposto que você nem sabia que existiam.
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Vamos lá!
Mestres Wuju
Estamos falando dos seguidores do Master Yi. Você sabia que o Mestres Wuju são um arquétipo de equipamentos em Ionia? Estamos falando das seguintes cartas:
Esse arquétipo mistura um pouco da mecânica de Fluxo, e tem sinergia com equipamentos.
O primeiro motivo pelo qual esse arquétipo falhou miseravelmente é porque o Master Yi nunca foi forte, nem popular, tanto em nível competitivo quanto na ranqueada. Todas às vezes que ele viu jogo foi junto do Akshan ou da Karma em listas muito obscuras.
Equipamentos não são muito interessantes em Ionia por serem uma mecânica que promove um estilo de jogo um pouco mais cadenciado e rápido. Isso corrobora um pouco a proposta principal de Ionia no início de 2023: ser uma região um pouco mais Midrange.
Como vimos, Ionia continuou sendo uma das grandes protagonistas de listas extremamente lentas de controle durante este ano. Estamos falando de Karma e Sett e todas as suas versões. Por causa disso, nunca tivemos um motivo para usar equipamentos nos nossos decks Ionianos.
A carta mais usada desse arquétipo foi o Discípulo Vastayês em listas de Ahri, e decks de Elusivo Aggro com Piltover & Zaun. Também foi jogada em listas de Karma Sett.
Pacote Original do Yasuo
Apesar de ser um dos primeiros campeões do Runeterra, e também ser um dos campeões mais queridos pela comunidade de jogadores de jogos da Riot, o Yasuo nunca foi um campeão forte. Ao longo dos anos, tentamos muito fazer ele funcionar, mas nunca deu certo. Apesar da Riot o tempo todo lançar cartas de suporte para este campeão, e mecânicas de Atordoamento para diversas regiões, nunca foi o suficiente.
Essas são a maioria das cartas que compõem o arquétipo original de Atordoamento do Yasuo:
Esse conjunto de cartas é o mais aceito entre as cartas que fazem parte do pacote original que complementa o Yasuo. Poucas cartas no jogo fazem referência a ele, na verdade.
Obviamente, qualquer carta que Atordoe ou Retorne alvos automaticamente complementa este campeão. Isso virou um meme na comunidade, e sempre que alguma carta nova revelada traz uma dessas duas coisas, falamos: “Suporte para o Yasuo, ó meu deus”.
Já é aceito que o problema principal do Yasuo é grande contradição que é o seu efeito com a própria mecânica de Atordoamento. Este campeão causa dano a unidades Atordoadas e Retornadas, e isso quer dizer que ele causa dano a unidades que já estão sendo controladas em campo, o que é bastante redundante na grande maioria das partidas. Dano adicional é sempre bem-vindo, mas a forma que o Yasuo propõe esse dano é muito estranha e aparenta ser muito lenta em comparação a outros decks. Se você quer tanto dar 2 de dano a uma unidade, simplesmente use Disparo Místico ou Nota Aguda no seu deck, ao invés de ter o Yasuo na mesa, e gastar mana Atordoando ela.
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Este campeão nunca jogou em alto nível, mas as suas cartas de apoio com certeza jogaram. Principalmente Vontade de Ionia, nos primeiros dias do Runeterra, e a Palma Concussiva, até os dias de hoje.
Unidades com Conectar
Esse é sem sombra de dúvida o arquétipo mais triste do Runeterra inteiro. As unidades com Conectar foram um fracasso colossal. Hoje, a Yuumi pode até ser um dos melhores campeões do jogo, mas demorou muito tempo para isso acontecer. De qualquer maneira, as suas cartas de suporte, em sua grande maioria, falharam miseravelmente. Estamos falando das seguintes cartas:
O Dragão de Papel viu um pouco de jogo em alto nível em listas de Akshan Combo num passado um pouco distante, e, por incrível que pareça, Partilha viu bastante jogo competitivo em listas de Jax Ornn. Fora estas cartas, e a Yuumi, todas as outras cartas nunca estiveram no meta, ou sequer populares.
A Árvore de Papel é sem sombra de dúvidas uma das piores cartas do jogo, e talvez seja até mesmo a pior carta do Runeterra inteiro. Eu mesmo falo tanto dessa carta nos meus conteúdos que estou começando a achar que ela me persegue.
Infelizmente, para uma unidade com Conectar ser forte, ela precisa de um efeito excelente também, pois investir muito recurso em uma unidade só é sempre um pouco arriscado no Runeterra. A Yuumi basicamente só é forte porque o Fizz é bastante forte também, e ele quase literalmente carrega ela para o meta competitivo.
Esta campeã também está vendo um pouco de jogo em listas de Poros atualmente.
Talvez a carta mais triste de todas essas é a Pena Rápida, que concede +1|+1 e Ataque Rápido para uma unidade, que é simplesmente a palavra-chave mais comum do jogo inteiro.
Seguidores da Vayne
Apesar da Vayne ser a campeã de Demacia mais jogada de todos os tempos, e ser uma das melhores opções para qualquer lista que leva esta região, as suas cartas de suporte raramente viram jogo. O pacote de cartas da Vayne é composto das seguintes cartas:
Apesar da Desertora dos Cavaleiros-Patrulheiros levar consigo o nome dos seguidores da Vayne (Cavaleiro Patrulheiro), e jogar nos decks dela, esta carta faz parte do arquétipo do Kayn e dos Cultistas. Na sua arte, a Desertora está batalhando contra a Jun, A Prodígio, que mais tarde será assimilada na Xolaani. Daremos meio ponto para essa carta mesmo assim porque ela é muito icônica.
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A única carta desse pacote que viu muito jogo foi o Elkin Inabalável, e só. O resto nunca nem viu a cor de um cardback na vida. Talvez, se você foi aventureiro na sua vida de carteado, você jogou com a Harpia Maldissangue em alguma lista meio Rogue dos metas da ranqueada. Mas eu duvido que você sequer encostou em qualquer uma das outras cartas da Vayne.
É estranho afirmar que o arquétipo da Vayne foi um fracasso, já que esta campeã foi claramente um grande sucesso, mas, infelizmente, é a realidade. O problema é que essas unidades que possuem sinergia com equipamentos foram trocadas pelos seguidores Cultistas do Kayn que também trabalham com equipamentos, e pela Asalonga de Petricita, o melhor seguidor do jogo inteiro na época das listas de Vayne.
Uma solução para esse problema seria separar esses dois arquétipos (da Vayne e do Kayn) na rotação, pois aí seriamos obrigados a jogar com essas cartas, já que seriam a única coisa que nos resta. Quem sabe num futuro próximo isso pode acontecer.
Pacote Original do Malphite
A minha opinião polêmica sobre o Malphite é que a Riot perdeu a grande oportunidade de criar um campeão monumento, que depois foi perdida novamente com o Galio. O Malphite, assim como todos os arquétipos dessa lista, nunca viu jogo algum no Runeterra.
Você pode estar se perguntando: "ué, mas Malphite e Taliyah era um deck até razoavelmente popular, apesar de ser um pouco fraco, há um tempo?", e realmente era, mas as cartas de suporte originais do Malphite não jogavam nessa lista. O pacote original do Malphite é:
Essas cartas foram reveladas com este campeão no seu pacote original. Atualmente, a única carta que realmente joga nesse arquétipo e faz parte dele é Fragmento Sísmico.
Se você parar para analisar direitinho, Fragmento Sísmico, na verdade, nem é uma carta de suporte para o Malphite, apesar de ser a representação de sua habilidade “Q” do LoL, pois a carta não tem nada a ver com monumentos.
De qualquer maneira, os monumentos deste campeão são cartas muito esquecidas, e nunca viram jogo nenhum no Runeterra. O Lasquinha é o único que viu jogo, mas em um deck ruim e não muito otimizado de Malphite e Taliyah, de anos atrás, que já comentamos.
Podemos dizer que o Malphite é um dos campeões mais esquecidos do jogo inteiro. O Tryndamere quase ganha dele, mas pelo menos ele foi muito usado ao longo dos anos em listas de ramp. Já o Malphite nunca esteve verdadeiramente no meta, e nem mesmo foi uma carta forte no competitivo.
Conclusão
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Se você leu até aqui, você adora a história do meta competitivo do LoR. Espero que tenha gostado do conteúdo.
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