Introdução
Esse é o primeiro artigo de 3, os quais analisarei e comentarei com vocês a respeito da Rotação de 2024.
Como são muitas cartas e muita informação, decidi separar esse conteúdo em 3. Nesse primeiro artigo analisaremos apenas os campeões que estarão rotacionando para dentro e para fora do formato Padrão.
Lembrando que esse conteúdo é completamente baseado na minha experiência de 4 anos jogando e narrando profissionalmente Runeterra.
Deixe nos comentários qual a sua opinião a respeito da rotação e se gostou ou não das decisões da Riot!
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Campeões de Águas de Sentina
Já começamos a rotação com uma bomba, pois Pyke, um dos campeões mais usados e populares do jogo inteiro, está sendo rotacionado para fora do formato Padrão.
Spoiler: Rek’Sai também estará fora do Padrão, o que significa que decks de espreitadores não são mais possíveis de se jogar nesse formato.
Essa decisão de rotacionar os campeões espreitadores é a mais polêmica e causa uma certa preocupação, já que grande (quase que 70%) dos jogadores novos e casuais do formato Padrão, são adeptos desse arquétipo.
Riot “IamWalrus” (Dev responsável pela Rotação) deixou claro em uma interação com a comunidade que ele acredita que jogadores de espreitar poderão jogar com outras estratégias no formato Padrão, que sejam apetitosas para eles. Citaremos Bastante o Rioter nesse artigo.
Uma das dores de rotacionar cartas é “matar” arquétipos favoritos de jogadores, e parece que espreitadores foi o escolhido da vez.
Em um ponto de vista técnico, os espreitadores sempre foram uma estratégia famosa por predar em cima de outros decks mais lentos. Muitas vezes, a Rek’Sai impedia que estratégias mais ambiciosas pudessem se expressar, principalmente nos elos mais baixos. Com eles rotacionados, o Padrão pode abraçar estratégias que antes não eram possíveis devido à presença desse deck tão explosivo e rápido que estava constantemente no meta.
A respeito do Fizz, rotacionar o campeão é impedir que estratégias que foquem especificamente em abusar da sua mecânica de cancelar feitiços sejam fortes no Padrão. Estratégia essa que foi muito popular durante o meta do último mundial.
Assim como rotacionar a Nami pode significar o fim de uma era de listas focadas em feitiços baratos para a região de Águas de Sentina.
A Nami, depois do seu rework, entrou em uma péssima fase, e nunca foi relevante competitivamente depois disso. Claramente a campeã não estava conversando bem com os planos de desenvolvimento de região que a Riot estava planejando para Sentina nos últimos meses.
Isso pode ser confirmado com a chegada da Nilah, que funciona apenas se pareada com as suas cartas de suporte do seu pacote, que por sua vez não combinam tanto assim com a Nami.
E por último, com a chegada do Gangplank podemos especular que Sentina pode voltar a ser uma região mais focada no puro aggro, e que pelo menos no início da próxima expansão, pode ser a região principal para dar suporte a arquétipos de Saquear. Gangplank funciona muito bem nesse tipo de deck e pode ser uma ótima adição a eles, já que a Samira permanecerá no Padrão essa temporada.
Demacia
Demacia é a grande promessa para 2024, já que o Sylas é um dos campeões mais esperados e especulados de chegar ao jogo pela comunidade.
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O que podemos dizer a respeito de Demacia é que a região se encontrava em um lugar no meta no qual ela dava suporte a decks midrange apenas com seus feitiços. Listas que levavam Demacia como região principal eram decks de Galio e unidades Formidáveis, que foram extremamente relevantes nos últimos meses, mas depois dos nerfs, pararam um pouco de ver jogo.
Lucian é um dos campeões mais injustiçados do LoR inteiro, e passou muitos anos desde o beta sem receber diretamente carinho e atenção. Infelizmente ele continuará sem receber, pois estará rotacionando para fora do Padrão.
A última vez que o Lucian viu jogo competitivo foi no meta de Canto da Sereia em listas de Illaoi, bastante tempo atrás. Isso pode indicar que para 2024 a Riot não pretende focar no aspecto “agressivo com unidades baratas” de Demacia, e também nesse estilo de jogo de deixar suas unidades morrerem.
Como vemos a seguir conforme falamos sobre outros campeões de outras regiões, parece que a ideia principal da Riot foi aglomerar estratégias que protegem unidades em campo, o que não combina muito com o estilo de jogo do Lucian, já que o campeão quer que você mate unidades aliadas em campo para ele subir de nível.
Quinn e Jarvan IV são dois campeões que faziam o papel de suporte, que preenche algum arquétipo específico, durante 2023. A Quinn fazia isso nas listas de patrulheiros e de Aatrox e Vayne e o Jarvan IV fazia isso em basicamente todos os outros decks de Demacia, incluindo listas de Vigia das Tribos (que pode ser um arquétipo extremamente relevante no início da próxima temporada).
Me dói o coração ver o Jarvan IV indo embora, mas concordo que o campeão talvez seja um pouco completo demais, e isso pode atrapalhar os planos da Riot para Demacia (você não quer que todo deck tenha Jarvan daqui para frente, não é?).
A Fiora volta de maneira triunfante para o Padrão - seja ela amada ou odiada pela comunidade, ela com certeza pode abalar as estruturas do meta.
Precisamos deixar claro que ela não foi tão relevante assim enquanto estava apenas disponível no Eterno, mas, como é de se esperar que o “power level” do Padrão caia bastante, ela pode, sim, ser uma grande ameaça para a fila ranqueada. Tudo depende de quantas cartas de suporte serão lançadas para a campeã em 2024.
Freljord
A região mais completa e forte do jogo inteiro acaba de perder uma das cartas mais promissoras, o Udyr.
É um pouco triste ver ele saindo do Padrão, uma vez que ele recebeu cartas boas de suporte para seu arquétipo, como a Berserker Vinculâmina, na última expansão.
De qualquer forma, Freljord continuará com uma pool de cartas incrivelmente forte, e perder apenas Tryndamere e Sejuani é “ok” para Freljord, considerando que esses eram os campeões com menos impacto direto no meta da região.
Tryndamere é um campeão que só joga em listas de “ramp” e a Sejuani só completa decks de Sobrepujar, e foi uma campeã que não recebeu tanto suporte direto no último ano. (Convenhamos que o Gnar e o Darius sempre foram melhores que ela em decks de sobrepujar).
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Talvez a Gwen sinta um pouco de falta da Sejuani, mas mesmo assim, existem opções melhores de campeão para esse arquétipo, como o próprio Gnar, como já comentamos.
Uma das grandes cerejas no bolo dessa rotação é o Braum, que com certeza retorna para o Padrão já como um dos campeões mais populares, podendo parear muito bem com O Rei Poro e outras estratégias midrange fortíssimas.
Spoiler: Vladimir vem aí! E ele é o melhor amigo do Braum.
Freljord provavelmente continuará uma das regiões mais fortes do jogo, e com certeza será relevante em 2024, pois não perde peças tão importantes, e ganha um campeão extremamente valioso para a próxima temporada.
Ionia
Não foi surpresa nenhuma a decisão de rotacionar a Ahri, já que a campeã era uma das, se não há mais fraca e menos utilizada da expansão passada. Claramente a Ahri não estava nos planos da Riot para a expansão Viagem do Destino, e faz bastante sentido que ela passe um tempo no Eterno para dar espaço a outros campeões em Ionia. (Fico até bastante surpreso que ela permaneceu no Padrão na primeira rotação em 2023).
Por outro lado, a Karma é uma carta polêmica que está indo para o Eterno. Infelizmente ela divide muitos corações, e com certeza muitos comemorarão a sua saída, assim como muitos irão ficar extremamente chateados.
Uma coisa é certa: Karma foi a mandante em quase todos os metas de controle desde que Ionia teve a sua reformulação como região de controle. Karma Sett é um dos deck mais queridos entre os jogadores competitivos, e agora só poderá ser jogado no Eterno.
Riot IamWalrus comentou brevemente a respeito de Rotacionar campeões baseados em feitiços (como a Karma). Ele deixa claro que teremos uma expansão chegando em breve no jogo e isso pode compensar, sem contar que temos outros campeões voltando para o Padrão também.
O Zed estava em uma ótima fase, tanto no formato Eterno, quanto no Padrão. Mas é fácil perceber que essa boa fase é uma mistura de sorte com oportunidade, na qual os decks de Gwen Zed são interessantes, assim como Zed Hecarim no Eterno é bem forte também.
Se você perceber, o campeão não recebeu nenhum suporte na última expansão, mas mesmo assim se esgueirou no meta como uma boa alternativa apenas baseado em matchups. Infelizmente ele não está nos planos da Riot, apesar da boa fase.
A estrela dos jogadores casuais voltou em grande estilo.
É de se imaginar que o Yasuo brilhe bastante em metas mais lentos com o “power level” baixo. Isso significa que novamente Ionia pode passar por uma troca de identidade, voltando a ser uma região um pouco mais focada em listas midrange, ou decks agressivos com um estilo de jogo um pouco mais ambicioso.
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Já o retorno da Lulu entrega bastante as intenções da Riot de deixar o jogo mais focado em estratégias de proteção, e decks focados em batalha, reforçando a identidade midrange de Ionia. Com certeza o meta irá girar em torno de listas midrange e a Lulu sempre foi uma boa opção de deck mais agressivo que bate de frente contra esses tipos de estratégia.
Noxus
Noxus chega à rotação em uma péssima fase. A região foi extremamente nerfada após a expansão Glória em Navori, múltiplas vezes tendo a sua principal campeã de 2023, a Samira, quase que aposentada.
Riven foi protagonista do último meta competitivo, sendo campeã do mundo e jogada em alto nível. Mas realmente a campeã só aparecia em lineups de torneio, e nas mãos de jogadores extremamente específicos e muito habilidosos. Fora isso ela não é muito popular, e como a Riot parece estar retirando alguns campeões focados em estratégias de feitiço, faz sentido ela ser rotacionada.
Já a LeBlanc, assim como o Zed, vai embora em uma boa fase, na qual ela de vez em quando se encontra novamente com a Ashe ou estratégias de Yeti em decks que respondem bem o meta.
Infelizmente, esse tipo de lista tem o mesmo efeito na fila ranqueada que decks de espreitadores: punem demais estratégias mais lentas, e como o “Power Level” irá diminuir, faz sentido a campeã sair do Padrão.
Essa decisão é uma das que eu discordo. O Darius é fundamental para Noxus, uma vez que ele é o campeão que serve de termômetro para metas de sobrepujar. Ele é uma das peças principais no deck de sobrepujar de Noxus com Freljord, e é uma carta sólida que fará muita falta no Eterno.
O retorno do Vladimir era bastante óbvio, já que o campeão tomou rework estando no formato Eterno. É quase como se a Riot estivesse falando para nós desde a metade do ano passado que ele viria para o Padrão em 2024, e realmente veio.
Listas de Vladimir e Braum já eram muito populares no último meta do eterno, e agora estarão disponíveis no Padrão, podendo ser até mesmo uma das melhores opções de deck para quem quer subir de elo rápido assim que a expansão chegar. Todos sabemos que esse tipo de lista é bastante fácil de pilotar e com uma pool de cartas reduzida, as chances desse arquétipo dar certo no formato são bem grandes.
Piltover & Zaun
Seraphine é uma daquelas cartas que também divide corações, assim como a Karma. Mas era de se imaginar que ela seria rotacionada devido a sua natureza RNG. Infelizmente, uma pool de cartas reduzida pode ser extremamente abusiva, já que a campeã tende a sempre gerar os mesmos feitiços, o que pode ser horrível para o meta inicial de 2024. Então, por mais que doa muito para nós jogadores de controle, faz muito sentido a Seraphine ser rotacionada.
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O Heimerdinger é uma carta que aparece sempre para reforçar a máxima histórica que “remover unidades inimigas enquanto posiciona unidades aliadas na mesa” é uma das estratégias mais fortes do LoR.
Me parece que a decisão de tirar o Heimerdinger é para não precisar se preocupar com interações futuras nas quais o campeão possa ser tóxico usando as cartas novas.
A rainha do Eterno voltou para o padrão. Vi sempre foi considerada uma das cartas mais versáteis do jogo inteiro, e como a proposta de 2023 era “fechar” os arquétipos com cartas sinérgicas entre si, parece que para 2024 a proposta é “abrir” os arquétipos com ideias mais abrangentes e cartas mais genéricas. E a Vi é perfeita para essa filosofia de design, que combina muito bem com Piltover & Zaun.
Ilhas das Sombras
De longe, Ilhas das Sombras foi a região que menos se beneficiou da rotação de 2023. Na verdade, Ilhas teve diversas crises de identidade durante o ano, pois a proposta da Riot era de transformar a região exclusivamente em decks de controle, mas o Nocturne e a Kalista estavam presentes no Padrão.
Por mais que a decisão de rotacionar o Nocturne e a Kalista sejam precisas, é preciso criticar a demora de 1 ano para essas cartas saírem do Padrão por simplesmente não combinarem mais com os arquétipos de Ilhas das Sombras.
Veigar e Senna foi um os decks mais “legais” de Ilhas das Sombras, mas realmente é um arquétipo que ficou preso no passado e está atualmente um pouco decadente e ultrapassado.
Tanto que os dois campeões se aventuraram um pouco com o Nasus durante 2023, mas dificilmente jogaram juntos. Como grande maioria das cartas deles são de Bandópolis, faz sentido que eles rotacionem para dar espaço a novas estratégias para a região.
Thresh deveria estar no Padrão em 2023, ele fez muita falta nos decks de controle da região, que agora finalmente poderão voltar a jogar com o seu melhor campeão de controle de todos.
Agora Thresh volta muito bem para o formato pareando com o Mordekaiser, que tem sinergia direta com o estilo de jogo midrange do campeão. Os dois juntos podem ser uma das grandes apostas para o próximo meta, então fique de olho neles.
Hecarim é uma grande incógnita, já que o campeão pede um estilo de jogo mais fechado com cartas bastante específicas que dão suporte a ele. Mas como pelo visto essas cartas voltarão ao Padrão, e pode ser que uma nova era de efêmeros possa reinar novamente com a presença dele no formato.
Shurima
Akshan foi o primeiro campeão que tínhamos a informação que iria para o Eterno, então todos já sabemos o motivo. Mas só para reforçar, é porque a Riot não quer tantos campeões assim focados em estratégias que jogam feitiços baratinhos no meta do Padrão.
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A Rek’Sai também sai do Padrão, pois espreitadores é uma lista muito predatória para estratégias lentas e ambiciosas que a Riot quer promover em 2024.
Renekton infelizmente é um campeão bastante esquecido, que de todos os Ascendentes, foi o que mais sofreu para encontrar decks no meta.
Em uma das interações nas redes sociais, o Riot IamWalrus comenta que Renekton oscila bastante em ser fraco, e muito forte contra matchups específicas, e esse tipo de carta não é muito o que eles estão procurando para 2024.
Não é surpresa nenhuma que a Sivir está retornando para o Padrão, já que teremos estratégias mais focadas no midrange em 2024.
Cuidado com Shurima, por ser uma das melhores regiões nesse estilo de jogo, já que é uma das poucas que consegue reduzir ataque nas unidades inimigas e dar Vulnerável aos inimigos, facilitando demais as trocas. A Sivir é extremamente barata e versátil, e pode ser uma ameaça no início da próxima temporada.
Targon
Targon é a região que teve o maior fluxo de trocas nessa rotação, em termos de campeões. Isso pode mudar drasticamente a identidade da região.
Podemos perceber que a temática de proteger unidades específicas que maioria dos decks de Targon tem, não será uma estratégia tão viável assim na próxima expansão, já que os campeões Yuumi e Pantheon estão indo para o Eterno.
A Diana faz sentido ir para o Eterno por ser uma campeã um pouco perdida no Padrão no momento, servindo muitas vezes como uma Samira piorada. Decks de anoitecer vão desaparecer do Padrão junto com a rotação do Nocturne, o que é mais um motivo para rotacionar a Diana também.
Já a Kayle é uma das campeãs mais frustrantes em termos de adaptar o seu estilo de jogo para um deck. Apesar dela ter aparecido em muitos metas e ser uma relevante, dificilmente nós jogávamos com ela da forma que ela foi feita para ser jogada. Ela sempre serviu como um complemento para decks agressivos por ter um efeito que distribui atributos de ataque para a mesa. É muito raro finalizar o jogo batendo com o duplo ataque da sua Kayle nível 2, e por isso rotacionar a campeã impede que ela seja sempre apenas uma peça avulsa nos decks do Padrão, dando espaço para outras cartas brilharem no lugar dela.
Esse é o campeão mais pedido pelos jogadores de controle, e com certeza o Aphelios voltará amando o meta novo mais lento. Conforme os anos foram passando, Aphelios foi lentamente se tornando uma carta de suporte para decks agressivos de combo com Piltover & Zaun focados em burn e unidades elusivas.
Agora com a Pool reduzida, ele pode voltar a brilhar como uma das principais condições de vitória dos seus decks, até porque o seu monumento O Templo Velado está voltando para o Padrão também.
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Taric é uma das cartas mais perigosas que está voltando para o Padrão. Ele é responsável por algumas das interações mais absurdas e tóxicas com a Égide de Ouro, que também está voltando para o Padrão. Infelizmente não estou muito animado com o retorno dele para o formato, por ser um campeão muito fora da curva quando o assunto é decks midrange, e ele pode dominar o meta de uma forma um pouco tóxica demais.
Campeões de Runeterra
Diferente de 2023, na temporada de 2024 teremos campeões de Runeterra indo para o eterno.
A respeito da decisão de rotacionar o Bardo, o Riot IamWalrus comentou que ela ficaria no formato Padrão, mas pelo visto as interações do campeão com algumas cartas novas foi o motivo pelo qual ele está indo para o Eterno.
Sinceramente, era pro Ryze ter ido para o Eterno na primeira rotação. Infelizmente o campeão não fez absolutamente nada no padrão em 2023, pois quase todo o seu pacote de cartas está no Eterno.
É muito difícil ver os darkins sendo rotacionados, uma vez que foi tão icônico e impactante a presença deles no meta dos últimos anos.
Já adianto que as armas darkin continuarão no Padrão, o que é um bom sinal, já que elas são as grandes cartas que marcaram os decks nos quais elas faziam parte.
Porém, os cultistas não tiveram tanta sorte assim e quase todos estão indo para o Eterno - incluindo a carta mais influente do Padrão, o Baccai Esquecido.
Temos que concordar que os darkin estão numa péssima fase, pois o Kayn não vê jogo nenhum, os decks de Varus foram quase todos erradicados depois dos nerfs na Samira, e o Aatrox só é usado para abusar da mecânica da sua origem de você poder usar todas as armas darkin e a Xolaani no seu deck. Tudo isso é motivo o suficiente para rotacionar os campeões e faz bastante sentido eles saírem do formato por enquanto.
Por último, acho que vale a pena comentar a respeito dessa postagem do Riot IamWalrus na qual ele fala sobre decks focados em feitiços.
Ele deixa claro que a intenção da Riot não é matar esse estilo de jogo, mas sim dá uma cara nova e trazer outras formar de se jogar esse tipo de estratégia para o Padrão. Ele depois comenta sobre as Contapedras e fala que elas saíram do formato, um assunto que comentarei no meu próximo artigo analisando a rotação, na qual falarei sobre as cartas mais importantes que estão indo para o Eterno e farão muita falta.
Conclusão
Se você leu até aqui, muito obrigado, espero que tenha se divertido e gostado do conteúdo.
Não se esqueça de compartilhar esse artigo nas redes sociais. Até a próxima!
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