5 formas de jogar de Norra no Padrão

Hoje falaremos sobre 5 formas diferentes de se jogar de Norra.

Desde seu lançamento, a campeã é uma das mais versáteis do jogo inteiro, podendo ser jogada em listas agressivas e lentas, servindo como campeã complementar dos seus arquétipos ou campeã principal também.

Vejamos as 5 formas mais atuais de se jogar de Norra na fila ranqueada Padrão.

Esse deck é a forma mais popular e aceita de se jogar de Norra na fila ranqueada atualmente. É um arquétipo relativamente antigo, por ser uma das primeiras versões das listas de Dragão Ancião que foi evoluindo lentamente ao passar das semanas, desde que o Ancião foi revelado.

A proposta principal desse deck é ser uma lista de controle com elementos de remoção baratos que só são possíveis atualmente na região de Bandópolis, a única com “Pings” (e única com uma característica de controle na maioria dos decks da região também) no Padrão.

Os portais da Norra foram tirados e recolocados nesse arquétipo milhares de vezes, deixando claro para os jogadores que o deck funciona muito bem tanto com os portais, quanto sem eles. A versão que eu trouxe não traz tantos portais assim, e joga com a Norra sendo uma campeã extremamente complementar que o único objetivo dela é gerar 1 ou 2 portais durante a partida para você ter bloqueadores adicionais no campo.

Essa versão também é composta por um pacote de cartas de final de jogo um pouco diferente do Padrão, pois já não usa mais o Hordamante Cornífero como principal unidade do deck, e traz 2 cópias de Cospe-Fogo Enfurecido. Outra grande diferença é a presença de Erastin, o Desonrado com Atakhan, Emissário da Devastação, como finalizadores.

Essa combinação de finalizadores começou a ficar popular entre decks de Dragão Ancião e só foi se concretizar de verdade nesse arquétipo de Norra, por ser o deck que consegue levar o jogo até um Late Game muito tardio, onde essas unidades conseguem ser jogadas com tranquilidade.

Mordekaiser Norra é uma lista que surgiu como melhor opção de deck para uma lineup competitiva a qual você já está levando uma lista de Dragão Ancião e não quer abdicar do Ancião no seu deck de Dragões, mas ainda quer jogar com um deck parecido com Dragão Ancião Norra.

Esse deck é basicamente uma versão mais moderna do arquétipo de controle de Bandópolis, misturado com um arquétipo de Print de Mordekaiser, os quais são decks que abusam da mecânica do campeão de reviver unidades. Basicamente você revive várias vezes o Rissu, a Tempestade Silenciosa para invocar várias vezes a Nuvem Tempestuosa.

Invocar várias vezes uma unidade ajuda na subida de nível da Norra, que sobe para o nível 2 com muita facilidade nessa lista, o que faz dela um campeão principal do deck ao invés de complementar.

Ilhas das Sombras e Bandópolis são atualmente as duas regiões mais focadas em controlar o inimigo, por isso, esse deck possui todas as ferramentas possíveis de controle do jogo inteiro.

A condição de vitória principal do deck é reviver e re-invocar várias vezes o Rissu, a Tempestade Silenciosa, mas também é atacar com o seu Mordekaiser nível 2. Assim, você ativa o seu efeito de Nexus de drenar o Nexus inimigo toda vez que uma unidade é eliminada por você.

Porém, se nada disso der certo, você ainda tem A Alabarda Darkin que pode ser invocada por 10 de mana como Taarosh, que se atacar, revive as maiores unidades eliminadas por você, atacando.

A primeira versão dessa lista foi popularizada e refinada por mim e foi o deck com o qual peguei mestre nessa temporada.

Esse deck é extremamente diferente de tudo que temos no Runeterra, por misturar vários elementos dentro dele, os quais são um pouco improváveis de fazer sentido juntos - como Morgana + elementos de Transformar.

A estratégia gira em torno da Dádiva Alada e também do Altar a União, que juntos funcionam como ativadores de combo do deck melhorando a sua mesa transformando suas unidades, ou dando muitos atributos para elas.

Dádiva Alada têm vários alvos para transformar, sendo o principal o Rissu, a Tempestade Silenciosa, mas praticamente qualquer unidade, incluindo os campeões, pode ser alvo de transformação. Assim como também todas as unidades do deck ganham atributos com o Altar a União.

A Dadiva Alada conta como alvo quando você transforma unidades aliadas, acelerando a subida de nível da Morgana, e os atributos do Altar a União são retidos pelas unidades transformadas. Isso tudo faz com que esse deck seja incrivelmente sinérgico e extremamente difícil de pilotar, já que as suas unidades só extraem 100% do potencial delas com os monumentos, e você só controla a mesa inimiga com os feitiços de golpear do deck.

Ainda no tópico transformar, temos a versão mais ambiciosa do arquétipo - que leva Piltover & Zaun, junto da carta Mutação Anômala.

Essa lista é focada quase que 100% no Líder Nakotak, e o seu efeito de dar +1+1 e impacto para unidades transformadas. O Líder Nakotak se combado com a Mutação Anômala praticamente ganha os seus jogos no momento que o feitiço de transformar resolve na mesa, trazendo para o seu campo vários Nakotaks com muitos atributos e impacto.

Esse deck se resume a basicamente esse combo, e algumas interações com a Dadiva Alada. De resto, as cartas da lista são feitiços ou seguidores que te compram cartas, ou remoções para você controlar a mesa do seu inimigo.

Destaque apenas para o Mapa do Sumidouro que é uma carta muito essencial em alguns jogos para você dar elusivo para a sua unidade gigante que foi transformada em campo, ou para sua Vi, sendo o Mapa mais uma condição de vitória do deck.

O arquétipo de Portais já teve várias formas diferentes e essa é a atual forma mais aceita de como se jogar com portais, ou arquétipos de Coleção Eclética.

Essa versão foca em misturar os portais com o pacote de início de jogo de Freljord (que é o pacote de cartas mais poderoso do jogo), para você ter uma consistência boa no início da partida e não perder tanto tempo assim até embaralhar seus portais no deck.

Algumas cartas como Lanche Matinal e Graveto Pontudo também entram na lista, dando para ela um ar um pouco mais puxado para o controle, apesar de ser uma lista de Tempo.

Estudioso do Portal Coleção Eclética e Portalpalooza serão as suas cartas principais, que vão gradualmente invocando unidades aleatórias na sua mesa. Eventualmente, eles vão te dar cartas o suficiente para manter a pressão de jogo até o seu oponente comprar Cogumelos e Bombas de clarão o suficiente para ele perder a mesa dele.

No final do dia, esse deck também se encaixa no arquétipo de cogumelos, já que grande maioria das partidas você irá vencer na base do dano direto deles.

Condições de vitória alternativas são a Revna, a Guardiã Mitológica e os Felpudinhos Ferozes. A Revna é uma condição consistente, porém muito cara, que muitas vezes atrapalha mais do que ajuda, dependendo da matchup. Se você estiver jogando contra decks mais rápidos, ela tende a ser um pouco lenta demais para o ritmo que você precisa ter para parar essas listas.

Já os Felpudinhos Ferozes nem sempre ativarão o seu efeito na mesa, já que você pode invocar 5 outros aliados sem subtipos. Parece um pouco contraintuitivo ter os Felpudinhos Ferozes aqui, já que você não tem controle sobre quais unidades você invocará. Mas por experiência própria, eles ativam até que de uma forma decente, sempre pegando 1 ou 2 unidades da sua mesa, caso você tenha 5 aliados já em campo, o que será o suficiente.

Lembrando que esse deck é de tempo, então nem sempre maximizar a eficiência das suas cartas é interessante para jogar com esse tipo de lista.

Se você leu até aqui, muito obrigado, espero que tenha se divertido e gostado do conteúdo.

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