Introdução
Atualmente, temos exatamente 11 campeões Runeterra no LoR, ou seja, 11 campeões que são a sua própria região. Então, nada mais justo que os categorizarmos em uma lista, não é mesmo?
Nesse top 10, estaremos considerando 3 fatores:
Vamos ver nossa lista.
10 - Neeko
Neeko, de longe, é um dos campeões mais fracos do jogo inteiro. Infelizmente, ela foi completamente esquecida dias depois da sua revelação, pois rapidamente a comunidade aprimorou as listas do seu arquétipo até virarem os decks que hoje levam Vigia das Tribos.
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Sim, o Vigia das Tribos é um seguidor da Neeko, e é tão mais forte e consistente que ela, que tomou o lugar dela de finalizador nas listas desses arquétipos. Percebemos que a origem da Neeko não era necessária para essas listas, e conseguíamos montar decks fortes e competitivos sem ela.
Outro fator muito importante é que a Neeko entra como uma unidade de custo 2 em campo, e não como ela mesma. Querendo ou não, isso não condiz com a estratégia do deck dela, já que a ideia é jogar unidades de tipos diferentes e atacar com elas.
A Neeko disfarçada, além de ser extremamente fácil de descobrir que é ela, não gosta de atacar, para não dar margens para seu oponente bloqueá-la e matá-la. Sendo assim, esta campeã é dona de uma das mecânicas e arquétipos mais estranhos e sem sentido do jogo inteiro, e merece o último lugar dessa lista.
9 - Bardo
Apesar de ter tido algumas listas no meta, o Bardo tem uma das origens mais fracas do jogo atualmente. Ela é uma das mais fracas porque foi nerfada, praticamente matando este campeão. Hoje em dia, você só começa a embaralhar Sinos passivamente no seu deck a partir do turno 3, ao invés de ser logo no início da partida, como antigamente.
Sem contar que o Bardo não possui nenhuma palavra-chave, e suas listas não promovem interatividade contra a mesa oponente. Ou seja, este deck dificilmente será competitivo se ele não for rápido o suficiente para finalizar as partidas.
Este campeão tem recebido algumas cartas de suporte aqui e ali nos últimos patchs, mas nada que o erga das cinzas. Infelizmente, o Bardo ficará esquecido por um tempo, até que o meta do jogo esteja favorável para o seu estilo de jogo lento e ambicioso.
8 - Evelynn
Apesar da sua carta de suporte, Canto da Sereia, ter sido uma das cartas mais fortes da história do jogo inteiro, a Evelynn, por si só, não é tudo isso. Ela só viu jogo competitivo e nas filas ranqueadas devido ao Canto da Sereia. Hoje, esse feitiço está nerfado, e por consequência esta campeã também é fraca demais para o meta.
Evelynn também tem uma das mecânicas mais inconsistentes do jogo inteiro, pois ela é extremamente dependente de ter um RNG bom com as suas Carcaças. Se a sua Carcaça vem com Elusivo, do nada esta campeã passa de uma unidade medíocre para uma unidade roubada, mas, se vem com Impacto, a Evelynn é uma das piores cartas do jogo inteiro.
Quando a Evelynn está no meta, pode ter certeza que jogar partidas espelhadas é uma das piores experiências possíveis em termos de jogos de cartas digitais - o RNG literalmente decide quem ganha no turno 4.
7 - Jhin
O primeiro campeão Runeterra infelizmente é um dos piores também. Jhin viu bastante jogo competitivo e na ranqueada com as listas de Jhin e Annie, porém ele nunca foi a estrela dessas listas. Ao invés disso, a sua origem era o que brilhava nestes decks.
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Este campeão permite uma montagem de decks bastante competitiva, mas ele como unidade é raramente a estrela dos seus decks, pois dificilmente entra em campo. Os decks de Jhin são rápidos o suficiente e não precisam que ele esteja na mesa, pois ele já faz muito nas mãos dos jogadores.
Ele também não possui nenhuma palavra-chave no nível 1, e é um dos poucos campeões que não cresce seus atributos quando passa de nível.
Atualmente, existe uma lista de Jhin com Bandópolis que está vendo jogo competitivo, e até mesmo levou alguns jogadores bem longe no Runeterra Open LCQ, mas é um deck muito focado em RNG, devido à carta Rex Correnteza. Se o Rex acerta os seus alvos, você ganha partida, caso o contrário, você terá muitas dificuldades.
6 - Ryze
Ryze é terror do formato Eterno, apesar de suas listas não terem uma taxa de vitória muito expressiva. Os decks deste campeão são muito difíceis de pilotar, e realmente só brilham em âmbito competitivo. Sendo assim, ele é um daqueles campeões que só aparece quando estamos em um momento muito específico do meta.
Suas listas promovem um estilo de jogo muito único, focado em uma condição de vitória alternativa. Esse é mais um motivo para sua popularidade ser um pouco baixa, já que existem jogadores que consideram esse estilo de jogo um pouco tóxico.
É justo o Ryze ficar no meio desta lista para baixo, já que, apesar de ser um campeão forte com uma origem forte também, não é muito jogado, e não é tão presente assim no meta.
5 - O Rei Poro
Apesar do arquétipo de Poros ter sido campeão do Runeterra Open LCQ, O Rei Poro em si é bem mediano. Os Poros estão em uma fase do meta na qual as suas cartas de suporte são bastante fortes, e eles em si são cartas boas e baratas com ótimas palavras-chave. Então, é justo afirmar que a relação que este campeão tem com sua origem é bem saudável para o jogo no meta que estamos, considerando que O Rei Poro, na lista de Poros, não é o grande finalizador deste deck - mas sim uma das engrenagens desta lista.
É a Xolaani, A Tecelã de Sangue que cumpre o papel de finalizadora desses decks, e O Rei Poro é uma fonte de Poritos que vão te ajudar a crescer as suas unidades durante a partida.
Um precisa do outro para funcionar, e isso é bem saudável. Sem contar que a lista de Poros é fraca o suficiente para não ser alvo dos banimentos dos formatos competitivos, e é bastante dependente da Xolaani para ganhar as partidas, o que cria várias janelas de resposta para o oponente. Nada mais justo para O Rei Poro do que estar no meio desta tabela.
4 - Kayn
Kayn é um dos campeões mais legais do jogo, por ser um dos poucos que chegou ao Runeterra com um pacote de cartas extremamente fechado, só dele. Os Cultistas que são parte da origem deste campeão são, em sua grande maioria, bem fortes, e foram várias vezes protagonistas de metas diversos. O Kayn em si é um campeão bem sólido e forte nas listas que dão suporte a ele.
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O problema dele é O Assassino das Sombras Final Level, por ser uma carta muito fraca e esquecida. Só em 1 em cada 1000 jogos de Kayn fará sentido você escolher o Kayn azul, pois o Rhaast Final Level é muito melhor, e o Kayn azul tem uma das piores combinações de palavra-chave do jogo inteiro; Elusivo com Desafiador.
Quando o Kayn chegou ao jogo, ele já era parte de uma das listas mais fortes do jogo, Kayn Aatrox, que dominou brevemente o meta dessa época até este arquétipo receber alguns nerfs. Hoje, essas listas de Kayn com Aatrox ainda são jogáveis, mas são muito lentas e só funcionam em metas específicos. Kayn só não está mais alto nesta lista pois ele não joga em nenhum outro arquétipo, e é muito preso a este deck em específico.
3 - Varus
Apesar de sua origem ser quase idêntica a do Kayn, o Varus é muito melhor que ele. Isso acontece porque a única diferença entre as origens dos campeões é que o Varus se compra do seu deck quando você joga feitiços, e isso faz muita diferença. Quando você joga unidades, você realiza ações lentas obrigatoriamente, e feitiços podem ser súbitos e rápidos, aumentando drasticamente a velocidade que você compra o Varus em suas partidas.
Sem contar que Varus em si é muito melhor por ganhar muitos atributos, e ele mesmo servir como finalizador nas listas que o levam. Vários decks do meta já tiveram o Varus como protagonista, e este campeão também já viu muito jogo competitivo. A consistência dos decks que levam Varus sempre foi um fator muito forte para os jogadores competitivos, que prezam muito pela consistência das suas listas, e hoje em dia este campeão só não vê jogo devido aos nerfs que recebeu.
2 - Jax
Sem sombra de dúvidas, Jax é, atualmente, o dono de Runeterra. Isso quer dizer que ele é o grande responsável pelo meta do jogo faz bastante tempo. As listas de Jax Ornn existem no jogo a mais de um ano, e este campeão não foi fraco em nenhum momento nesse período - na verdade, até mesmo tomou buffs. Sua origem é fortíssima, permitindo que você inclua no seu deck todos os seus seguidores multirregionais que Improvisam; os Mestres de Armas. Todos eles são extremamente fortes e funcionam muito bem, tanto fora quando dentro das listas de Jax.
Atualmente, o Jax tem o arquétipo mais sólido e preparado para o competitivo, não só do formato Padrão, como do Eterno também. E o pior de tudo; é possível que ele não tome nerfs, pelo menos não ele em si. Seu arquétipo é tão bem montado que é difícil de destacar uma carta forte demais.
Talvez o Sauriano Glacial seja essa unidade forte demais que acabe sofrendo um nerf futuramente. Mas, mesmo assim, é provável que os decks deste campeão ainda sejam jogáveis sem o Sauriano.
1 - Aatrox
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Em primeiro lugar, temos o Aatrox, que foi o grande responsável pelos metas do jogo do final do ano passado e início desse ano. A origem do Aatrox é surpreendentemente versátil e forte, combinando com diversos arquétipos. As listas de Aatrox sempre foram muito criativas em termos de montagem de deck, e por isso todas elas sempre eram muito diferentes umas das outras, mesmo usando os mesmos equipamentos Darkin.
Este campeão também é muito sólido, pois é um 6 mana 6|6 que cura seu Nexus, o que o torna muitas vezes uma parede imortal na mesa dependendo da matchup. Sem contar que seu nível 2 é um ótimo finalizador, e o seu efeito de redução de custo dos Darkins é um dos jeitos mais legais de ganhar partidas de Runeterra até hoje.
Atualmente, o Aatrox ainda joga em listas de Vayne, além de decks de Kayn, mas é um campeão que não tem matchups boas contra Jax e por isso não aparece tanto assim no meta.
O Verdadeiro Campeão - Dragão Ancião
O Dragão Ancião recém chegou e já está cotado como um dos melhores campeões do jogo. A grande força deste campeão vem de sua origem, que permite uma variedade quase infinita na hora de criar decks. Atualmente, temos listas de "ramp" usando Volibear, até mesmo Aurelion Sol, também decks agressivos de Elites com Garen, e listas de Bandópolis Controle que usam o Dragão Ancião. Se você quiser, dá até para pôr ele em decks com Seraphine.
De qualquer forma, não podemos pôr este campeão no topo do pódio ainda, pois faz apenas 3 dias que ele está entre nós, desde que esse artigo foi escrito. Mas, com certeza, é uma grande promessa para o jogo. Vamos dar um título honorário a ele por enquanto.
O mais importante é que, até então, todos estão se divertindo com o mais novo campeão Runeterra, e suas listas estão compondo quase mais de 40% da fila ranqueada. É fácil demais apostar as nossas fichas no Dragão Ancião em âmbito competitivo e com certeza veremos ele sendo jogado em torneios grandes no futuro.
Conclusão
Se você leu até aqui, agora sabe quais são os top 10 campeões de Runeterra.
Não se esqueça de compartilhar esse artigo nas redes sociais. Até a próxima!
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