Introdução
Afinal, qual foi o pior campeão do LoR?
Agora que não vamos mais receber nenhum campeão novo tão cedo, venho aqui responder essa pergunta - que muitos jogadores que não jogaram o PvP talvez não saibam a resposta.
Já fizemos vários top 5 aqui no site, mas, após muita análise e consulta com jogadores profissionais e os melhores deckbuilders do jogo, chegamos à conclusão de quais foram os piores campeões do LoR.
5º Lugar - Tryndamere

Abrindo a lista, temos o Tryndamere, um campeão que se tornou inutilizável ao longo dos anos.
Apesar de estar entre os piores campeões do jogo, ele foi bastante utilizado durante os primeiros anos, em 2020 e 2021.
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O campeão também ganhou destaque no lançamento da Lissandra, sendo uma boa adição em listas de Feel the Rush e decks de Chamado da Mãe de Guerra.
Porém, com a chegada do Volibear e do pacote de cartas Titânicas, literalmente todas as cartas de Freljord com custo 8+ ou poder 8+ superaram o Trynda.
Ele foi vítima de um dos maiores Power Creeps do jogo: a expansão "Viagem do Destino".
Com a popularização de "remoções" que devolvem cartas para a mão do adversário e metas dominados por Karma e Sett, nunca houve razão para usar o Tryndamere em nenhum deck de Freljord.
A chegada do Dragão Ancião tornou a situação ainda pior, pois os decks do meta tinham um late game explosivo, com efeitos extremamente impactantes como o do Heisho, Concha do Mundo e da Cithria, Dama das Nuvens. O meta simplesmente não dava espaço para uma carta sem efeitos como o Trynda.
Com pouquíssimas cartas de suporte e um meta ou rápido demais ou lento demais para ele, o Tryndamere se tornou uma das cartas mais esquecidas e injustiçadas do jogo, ficando em 5º lugar entre os piores campeões da história do LoR.
4º Lugar - Malphite

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Apesar de estar em 4º lugar, o Malphite já ocupou o 3º lugar desta lista. Ele subiu uma posição porque, em 2022, recebeu um efeito adicional de atordoar um alvo ao ser jogado em campo. Sim, ele não fazia isso antes.
Historicamente, sempre foi difícil montar uma lista eficiente com suas cartas de suporte. Tivemos pouquíssimos decks coerentes com ele, sendo que apenas sua versão com Taliyah foi competitiva e teve bons resultados em torneios grandes, em 2023.
Fora isso, ele nunca se encaixou bem em nenhum meta e nenhuma de suas listas foi forte o suficiente para estar entre os melhores decks.
O grande problema do Malphite é que, mesmo quando incluído em um deck, ele costuma ser a pior carta da lista. Tanto que os jogadores geralmente optavam por levar apenas 1 ou 2 cópias dele.
Seu efeito de nível 2 é extremamente poderoso, mas para alcançá-lo é preciso gastar 10 de mana em cartas de monumento, o que é muito específico e lento.
São raros os jogos em que você realmente consegue jogar o Malphite nível 2 e usar seu feitiço que atordoa toda a mesa.
Cartas como Nananinanão! e metas dominados por decks de Ionia sempre foram um problema para os arquétipos de Malphite. Desde seu lançamento, ele nunca se encaixou bem em nenhum meta, exceto durante o competitivo de meados de 2023.
Eventualmente, seus decks evoluíram para arquétipos de Taliyah e Zilean, eliminando completamente sua presença e qualquer outra carta de seu arquétipo.
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3º Lugar - Soraka

Apesar de ser uma peça essencial de uma das listas mais frustrantes de enfrentar, a Soraka sempre ficou presa a um arquétipo específico que sofreu muito ao longo dos anos.
A Soraka nunca foi jogada fora de seu arquétipo de Nascente Estelar com Tahm Kench. Por outro lado, seu parceiro TK conseguiu se encaixar em outras listas, como com Ashe, e apareceu em alguns decks de tier 3 e 4 que respondiam a metas específicos entre 2021 e 2022.
Já a Soraka ficou esquecida e só aparecia quando o meta favorecia a lista de Nascente Estelar. E aqui está o ponto principal: essa lista só foi forte nos primeiros 4 a 6 meses após seu lançamento. Depois disso, o deck sempre foi considerado Rogue, caindo para tier 3 ou abaixo.
No formato Eterno, essa lista perde para praticamente tudo, tornando a Soraka ainda menos jogável.
2º Lugar - Kalista

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Não é surpresa ver a Kalista nesta lista. Ela é conhecida por ser uma campeã ruim.
Porém, nem sempre foi assim. Durante o Beta de 2020, ela foi a pioneira dos arquétipos agressivos de Ilhas das Sombras e teve alguma relevância no início da expansão Marés Crescentes. Depois disso, nunca mais foi forte, nem mesmo após seu Rework.
Outros campeões como Nocturne e Vex dominaram os arquétipos agressivos, deixando a Kalista obsoleta.
Além disso, ela sempre competiu por espaço com a Elise, tornando-se apenas a segunda opção.
Apesar de ter atributos ótimos e bastante vida, devido ao estilo mais puxado para o Combo das listas agressivas de Ilhas das Sombras mais modernas, ela foi perdendo espaço nesses decks, por não ser mais a melhor opção de jogada no turno 3.
Hoje em dia, é melhor você preparar um combo com a A Conquista de Ferro, ou jogar cartas como o Espectro da Névoa e Sentinela Buhru.
1º Lugar - Lucian

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O pior campeão do jogo inteiro é, sem dúvida, o Lucian.
Ele nunca teve um deck competitivo relevante. Sua única aparição foi ao lado de Illaoi na expansão Coração da Caçadora, onde ainda assim era a pior carta do deck.
Literalmente todas as remoções do jogo são fortes contra o Lucian, e TODOS os metas do jogo tinham alguma carta que matava ele assim que ele entrasse em campo. O Lucian é muito frágil, e várias vezes o jogador que levava ele em seus decks não conseguia protegê-lo, pois esse tipo de lista joga com poucas cartas na mão. Por conta disso, muitas vezes suas listas nem tinham feitiços defensivos, pois os jogadores já sabiam que era inútil salvar o Lucian - ele eventualmente iria morrer de qualquer forma.
Seu Rework foi um Nerf, e após ter seu custo reduzido para 1 de mana, com atributos enfraquecidos, ele desapareceu completamente.
Conclusão

Se você leu até aqui, muito obrigado! Espero que tenha gostado do conteúdo.
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