Legends of Runeterra

Opinion

LoR Patch 5.6: Análise das mudanças para o PvP

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Nesse artigo analisei todas as pequenas mudanças do patch 5.6, apenas para o modo PvP. Apesar de serem poucos nerfs e Buffs, tivemos algumas mudanças impactantes o suficiente para mudar o meta do jogo na próxima atualização.

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Introdução

Hoje analisaremos as notas de atualização do patch 5.6 para o PVP.

Sim!! Tivemos mudanças para o formato, apesar dele não ser mais o foco principal da Riot atualmente.

Comentarei sobre casa mudança e o impacto delas no meta atual.

Situação atual do meta

O meta está lotado de listas de Dragão Ancião, que praticamente formam um pouco mais de 50% de todos os decks do formato (Dividos entre os decks que levam o campeão).

Os dragões, além disso, são as melhores listas do jogo, com taxas sempre superiores a 54%, e abrangendo um escopo vasto de boas matchups.

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O problema principal é que os melhores decks para se jogar contra Dragões também levam o Dragão Ancião, e acabam sendo arquétipos Pseudo-Dragões também. E isso tira toda a diversidade do PvP, já que o melhor deck só perde para basicamente ele mesmo (com algumas cartas diferentes).

O que procuramos nessa atualização é alguma mudança que reduza a força dos decks de Dragão, quem sabe trazendo também uma opção alternativa para lutar contra eles.

Mudanças - 5.6

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Cospe-Fogo Enfurecido: Era 6|4, agora é 5|3

Essa mudança mostra o quanto a Riot está realmente um pouco atrasada em relação ao meta. Para quem acompanha de perto, o Cospe-Fogo Enfurecido já não é mais uma carta extremamente potente , e só é jogado em listas de sobrepujar que levam Poder. Na verdade, a maioria dos decks de Dragão Ancião já não levam mais essa unidade, ou levam apenas 1 cópia.

Esse nerf não é focado nos decks de Dragão e sim nos arquétipos de Sobrepujar. Em um ponto de vista competitivo, não é uma mudança muito saudável, até porque estamos carentes de listas agressivas no momento (o meta está muito recheado de midrange), e esse Nerf pode ter sido um pouco demais, talvez tendo matado a carta.

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Hordamante Cornífero: Custava 6, agora custa 7.

Essa mudança é extremamente bem-vinda para o meta. O Hordamante Cornífero é atualmente a melhor carta de controle do jogo, pois desliga palavras-chave e reduz ataque de unidades - ou seja, ele sozinho pode acabar com estratégias de elusivo, sobrepujar, e o arquétipo inteiro da Kai’Sa.

Essa unidade é muito importante para o ecossistema competitivo do jogo, por ser um ótimo regulador do meta, o que significa que ele sempre aparecerá quando for necessário lidar com uma estratégia abusiva. O problema era que ele estava sendo usado como uma Unidade de Tempo, ao invés de uma unidade que traz um recurso de controle. E por isso aumentar o custo dele faz muito sentido, impedindo que os jogadores curvem as Dádivas Dracônicas perfeitamente com o Hordamante no turno 6, já garantindo uma presença implacável em campo.

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Emboscada do Dragão: Custava 5, agora custa 6

De todas as cartas frustrantes de se jogar contra do arquétipo de Efêmeros, de longe essa é a pior de todas. A Emboscada do Dragão às vezes parece um pouco injusta demais, em momentos os quais o seu adversário não possui mais nenhum recurso, e a única carta que lhe resta na mão é esse feitiço.

Além de que, em jogos perfeitos de Efêmeros, você pode curvar muito bem a sua mana de feitiço para invocar esse feitiço gastando apenas 2 manas de unidades no processo, permitindo fazer muitas jogadas de desenvolvimento ainda no seu turno. E tanto recurso de graça assim é extremamente tóxico, já que o arquétipo o qual esse feitiço joga tem essa característica de ALL IN. (O deck deveria dar ALL IN, e não ter recurso infinito, e a Emboscada do Dragão parece dar muito recurso para o arquétipo.)

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Outro problema é que é uma carta que ajuda a curar o Nexus, que atualmente joga em uma das listas mais rápidas e potentes do jogo,

fazendo desse deck também muito forte contra outros decks agressivos. Isso reforça a carência do meta para decks agressivos, pois nem mesmo as listas mais agressivas perdem para outros decks agressivos, já que elas se curam.

Sendo assim, esse Nerf é mais que bem-vindo no contexto atual do jogo.

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Yeti Ancestral: Custava 7, agora custa 9

Essa unidade estava virando praticamente uma staple dos arquétipos de Dragão Ancião, e agora, com esse Nerf pesadíssimo, acredito que a carta tenha falecido.

A ideia principal dessa unidade é ser mantida na mão inicial, e ser jogada na curva 4, sendo um seguidor 5/5 que traz uma Dádiva Dracônica. Acontece que agora, no turno 4, ela custará 6, e só poderá ser jogada a partir do turno 5.

No papel, não parece uma mudança tão drástica assim, mas você deve considerar que só podemos jogar essa carta no turno 5 se você mantiver a unidade na sua mão inicial. Ou seja, se você comprar o Yeti Ancestral durante o meio ou final do jogo, demorará muito tempo para ele ser uma carta jogável (na verdade, irá demorar 2 turnos a mais que antigamente).

Acredito que o Yeti Ancestral estava precisando, sim, de uma mudança, porém por ser uma unidade Yeti, talvez a Riot não quis mudar os seus atributos 5|5 para não descaracterizar a unidade dos outros Yetis, mas acabou matando o seguidor no processo mudando drasticamente o seu custo.

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Caçador de Magos Estrambólico: Antes era - 2|3, agora é - 1|2, com Espírito

Essa mudança é, na verdade, apenas uma pequena alteração de qualidade de vida, já que o arquétipo o qual essa unidade joga são os decks de Espírito. Dessa forma, dando espírito ao próprio Caçador de Magos Estrambólico, ele conversa um pouco melhor com os seus decks, sendo uma unidade que pode ser alvo também dos efeitos de Turbinar.

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Mãe-Espírito: antes era - 2|1, agora é - 2|2

Essa mudança é bem inusitada, e até pode fazer alguma diferença no meta.

Isso acontece, pois literalmente a única carta que para o meta inteiro de Espírito, no Padrão, é o Hordamante Cornífero, e agora como ele está Nerfado, os arquétipos de Espírito podem voltar lentamente.

Lembrando que o arquétipo de Espírito foi o mais jogado nas primeiras semanas da expansão nova, e eram listas decentes. Elas realmente só não vingaram devido a estratégias de Silenciamento. Apesar de ser uma mudança pequena, ela pode surpreender assim que o patch chegar.

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Dança dos Espiritinhos: Antes custava - 3, agora custa - 2

Esse feitiço não foi popular nos primeiros decks de Espírito, e passou realmente muito despercebido. Agora custando 2, é uma ótima opção para você jogar como feitiço de proteção para os arquétipos de Espírito, tendo bastante sinergia com a Mãe-Espírito.

Pode ser uma carta interessante no próximo patch, mas mesmo assim, acredito que devido a cartas de Silenciamento, Espíritos dificilmente irão vingar como arquétipo mandante do meta.

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O Coração da Árvore: Antes custava - 7, agora custa 6

Essa mudança é extremamente relevante, já que existe uma grande diferença entre monumentos de custo 6, para custo 7. Normalmente, perder um turno inteiro invocando um monumento no turno 7 é um investimento muito lento, que se não for feito com cuidado, pode custar a partida.

Agora custando 6, o jogador pode comprometer mais o seu tempo, sem precisar se preocupar tanto assim com o valor perdido, pois ele terá mais tempo para se recuperar nos próximos turnos.

Considerando que o efeito de dar Espírito globalmente a aliados é extremamente forte, essa carta pode jogar até mesmo fora dos arquétipos de Turbinar. E por isso pode furar a bolha do arquétipo e ser considerada em outros decks do meta.

O valor que ela gera no final da partida também é muito forte, fazendo dela uma opção alternativa de condição de vitória para listas mais lentas de controle, que gostam de posicionar muitas unidades em campo.

Essa mudança é extremamente relevante, e pode botar novamente a Lillia como uma campeã de destaque no Jogo.

Conclusão

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Se você leu até aqui, muito obrigado, espero que tenha se divertido e gostado do conteúdo.

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