Introdução
Para ganhar uma partida no Runeterra, você deve zerar os 20 pontos de vida do Nexus do seu inimigo. Porém, essa não é a única maneira de ganhar uma partida de LoR.
Tirando a maneira tradicional, temos outras 5 formas de ganhar partidas no Runeterra - nesse artigo, falaremos sobre cada uma delas.
Fiora
A campeã Fiora chegou ao Runeterra no Beta do jogo em 2020. Ela sempre foi uma ferramenta forte para regular metas agressivos recheados de unidades pequenas. O seu efeito de nível 2 afirma que, se a campeã tiver abatido 4 unidades, ela automaticamente ganha o jogo.
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Demacia era, antigamente, a melhor região de todas quando o assunto era defender as suas unidades. Como a Fiora precisa destruir 4 unidades inimigas, ela precisa de feitiços de suporte para funcionar.
Nos primeiros metas do Runeterra, essa estratégia de defender a campeã era bem forte, mas, conforme o tempo foi passando e o jogo foi se modernizando, ela acabou ficando um pouco esquecida.
Hoje em dia, a campeã se encontra disponível apenas no formato Eterno, no qual ela até faz parte de algumas listas Midrange. Atualmente, entretanto, não é muito comum jogadores investirem em listas focadas na campeã e em seu efeito de condição de vitória alternativo. Vejamos uma lista moderna que leva a campeã.
Nascente Estelar
Mais conhecida como a banheira da Soraka, a Nascente Estelar foi a grande protagonista dos primeiros metas competitivos logo que Targon foi revelado no LoR. A dupla de campeões Soraka e Tahm Kench deu vida a essa condição de vitória alternativa: basta você curar os seus aliados em 22+ de vida, que, no fim do seu turno, você vence a partida.
A Nascente Estelar rendeu muitos nerfs para o arquétipo inteiro da Soraka, que, depois de um tempo, parou de ser relevante no meta por ser extremamente lento.
Atualmente, todo o pacote de cartas que compõem esse arquétipo está disponível apenas no formato Eterno, onde também não vê jogo, por continuar fraco demais. Vejamos uma lista moderna desse arquétipo.
A Árvore de Bandópolis
A Árvore de Bandópolis foi responsável pelo meta do primeiro Torneio Mundial de Legends of Runeterra, no final de 2021. A maioria dos jogadores competitivos deste torneio estavam levando pelo menos 1 deck focado nessa carta. Tivemos até jogadores que se classificaram para o top 64 do torneio levando 3 listas focadas neste arquétipo.
Esse monumento ganha a partida no final do seu turno, após você ter invocado 10 aliados de regiões diferentes na partida. Pelo menos, era assim que a carta funcionava antes dos nerfs. Por ser um monumento que foi extremamente forte, precisou ser podado várias vezes. Hoje em dia A Árvore de Bandópolis precisa ver as unidades serem jogadas em campo para contabilizar as regiões para a carta, o que deixa a condição de vitória muito mais lenta que o normal.
Recentemente, entramos no período competitivo do formato Eterno, e a Árvore acabou de receber um buff para 3 de custo, o que é ótimo. Ainda é cedo dizer, mas possivelmente veremos listas de Árvore rodando nos torneios grandes por aí novamente. Vejamos a lista mais forte desse arquétipo atualmente.
Ryze
Ryze é considerado até hoje um dos campeões mais tóxicos de Runeterra, e também foi protagonista de alguns metas competitivos logo que foi revelado no jogo. O campeão ganha a partida para você caso você ataque com ele com os 5 monumentos dos Fragmentos Rúnicos dele em campo. É parecido com as joias do infinito do Thanos.
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As listas de Ryze demoraram um pouco a surgir, por serem decks que requeriam um certo requinte tanto para pilotar, quanto para serem construídos. Tanto que, apesar de ter sido um deck que ganhou torneios grandes, não passava de 48% de taxa de vitória na fila ranqueada.
Esse arquétipo recebeu alguns nerfs por tabela, e o mais forte deles foi o nerf indireto da rotação. Atualmente, o campeão Ryze está disponível no formato Padrão, mas grande maioria das suas cartas de suporte foram rotacionadas. O campeão ainda é jogado no formato Eterno, e é relativamente popular, apesar de continuar com uma taxa de vitória muito baixa. Vejamos a melhor lista de Ryze atualmente.
Deck Out
Por último, temos a condição de vitória de “Deck Out”, que acontece quando o seu inimigo compra sem ter cartas no deck - caso isso aconteça, ele perde instantaneamente.
Muitas cartas ao longo da história do Runeterra deram suporte, ou pelo menos tentaram dar, a essa estratégia. Esse estilo de jogo é conhecido como “Mill”, e a primeira tentativa de arquétipo que dava suporte a isso foi Profundezas, com Nautilus e Maokai. Essa lista abdicava cartas do seu deck para eventualmente obliterar todas as cartas da lista do oponente, menos as 4 últimas, com o efeito do Maokai nível 2.
Veja a melhor lista atual de Profundezas do formato Eterno:
Depois, tivemos o Observador, que é o token que a campeã Lissandra gera na sua mão no seu nível 2. Antigamente, quando essa carta atacava, ela destruía por completo o deck inteiro do oponente - hoje em dia, ela deixa apenas 3 cartas de não-campeão na lista inimiga.
Veja o deck de Lissandra com Maokai, que foca em ganhar por Deck Out:
Ocasionalmente, tivemos algumas listas de Karma com Targon que tinham como condição de vitória principal não perder, o que eventualmente levava o seu oponente ao “Deck Out”. Porém, isso raramente acontecia, pois o seu inimigo desistia da partida antes.
Conclusão
Se você leu até aqui, agora conhece todas as 5 formas de vitória alternativas do Runeterra!
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