Introdução
Se você joga Legends of Runeterra com frequência, provavelmente já se deparou com algum deck que você detesta. É impossível jogar card games em geral e não ter aquele deck, arquétipo, ou até mesmo uma carta que você só não suporta.
Por isso, eu resolvi trazer os top 5 decks mais odiados de todos os tempos do Runeterra inteiro!
5 - Canto da Sereia
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O arquétipo de Canto da Sereia dominou o meta competitivo e a fila ranqueada do jogo inteiro no início da temporada da expansão Coração da Caçadora.
Essa carta era tão forte que foi a grande protagonista do primeiro Runeterra Open do Coração da Caçadora, aparecendo em 5 das 6 listas que foram para a final do torneio no servidor das Américas. Sem contar que ela também esteve muito presente nas lineups dos jogadores que foram para o top cut do torneio nos outros servidores também.
Era claro que a carta Canto da Sereia merecia um nerf, mas como esse meta aconteceu durante o período de férias da Riot Games, esse nerf demorou demais para chegar. Sendo assim, os jogadores foram obrigados a jogar partidas ranqueadas com a fila sendo 80% representada por listas que traziam pelo menos uma cópia de Canto da Sereia.
A lista mais popular foi o deck de Fizz Targon Canto da Sereia, mesmo com o Canto sendo uma carta de suporte para o arquétipo da Evelynn. Nos últimos dias antes do Canto da Sereia tomar nerf, até mesmo algumas versões de Demacia com Illaoi e Lucian apareceram e ganharam torneios importantes, incluindo o Runeterra Open.
Ou seja, as listas de Canto da Sereia eram tão fortes, que não fazia sentido você levar outro deck, seja para a fila ranqueada ou torneios. Os jogadores rapidamente começaram a odiar esse arquétipo, principalmente os competitivos. Por causa disso, esse arquétipo merece o 5º lugar nesse top 5.
4 - Mono Kai’Sa
A Kai’Sa chegou ao Runeterra abalando corações, junto de um dos eventos mais populares do jogo inteiro: as Guardiãs Estelares. A Kai’Sa veio com a skin mais cara do jogo, a única em seu tier de raridade no jogo inteiro até hoje, e uma skin de tabuleiro lendário.
Mas a campeã também chegou ao jogo extremamente forte e dominante, sendo a carta mais jogada da fila ranqueada inteira. Logo no início da temporada do Anda Mundos, o deck de Mono Kai’Sa com Demacia criou uma nova modalidade de listas Midrange no jogo, pois agora as palavras-chave eram a interação mais forte do jogo todo.
Essas listas de Kai’Sa conseguiam comprar e jogar a campeã na curva com muita facilidade, e era extremamente fácil subir o nível dela todo jogo. Sem contar que essa lista conseguia dar à campeã Patrulheiro e Escudo de Feitiço com muita facilidade, transformando-a em uma arma letal que também era imparável.
Isso, somado ao fato de a região de Shurima ser proficiente em lidar com remoções, fazia com que o meta dessa época se baseasse em quem jogava primeiro a Kai’Sa em campo, e quem tinha as melhores palavras-chave.
Esse deck foi campeão do Torneio Sazonal da expansão Forças do Além, e a última partida foi uma partida espelhada, na qual o jogador 4LW venceu após jogar um Aberração do Vazio com 8 palavras-chave diferentes na mesa.
O motivo principal pelo qual os jogadores odiavam esse deck era que as palavras-chave dadas para a Kai’Sa eram muito importantes para a partida. Caso um jogador arrumasse logo cedo algum jeito de dar a ela as palavras-chave premium, como Elusivo, Patrulheiro e Escudo de Feitiço, isso quase já garantia a vitória.
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Outro motivo é que ninguém gosta de jogar contra um arquétipo imbatível. Na época, até mesmo os decks que em teoria venciam desse arquétipo muitas vezes não conseguiam fechar partidas, pois alguma palavra-chave aleatória que fosse boa contra a estratégia anti-meta poderia aparecer.
Logo os nerfs chegaram, e a carta Segunda Pele virou lenta (antes era focada), e o feitiço Sobrecarga subiu seu custo para 4 manas, finalmente tirando a campeã por um bom tempo do meta competitivo do jogo.
3 - Fizz Twisted Fate
É até difícil escolher a lista de Fizz Twisted Fate para pôr como exemplo de deck mais odiado, pois esse arquétipo é até hoje o deck mais vencedor de torneios grandes. Essa lista passou por tantos nerfs, e por tantos metas, que sem sombra de dúvidas é um dos arquétipos mais odiados de todos os tempos. Por isso, escolhi a última lista desse arquétipo que apareceu em um Torneio Sazonal. Esse deck foi campeão do Torneio Sazonal Guardiões dos Ancestrais, após ter sido nerfado.
Os decks de Fizz Twisted Fate tem como objetivo principal jogar muitos feitiços baratos, descontando o custo de mana dos seus Bolheixe Ondulantes, ao mesmo tempo que causa muito dano ao Nexus inimigo com elementos de Burn, tudo isso comprando muitas cartas.
O problema desse arquétipo é que historicamente sempre foi muito difícil balanceá-lo, uma vez que o campeão Fizz propõe um estilo de jogo no qual foge de qualquer remoção apenas jogando um feitiço. Esse feitiço de “proteção” muitas vezes era um Disparo Místico, que poderia ir direto ao Nexus ou contra uma unidade do campo do adversário. Ou seja, o jogador de Fizz Twisted Fate conseguia proteger as suas unidades ao mesmo tempo que progredia em tempo na partida, tudo na mesma ação.
Outra interação tóxica dessa lista era com a carta Equipando! com o próprio campeão Fizz, pois a única forma de removê-lo era usar unidades com Desafiador na época, e a Equipando! tirava o Fizz do alcance dessas unidades.
Essa lista só não foi a mais odiada do jogo por ser um deck extremamente difícil de se pilotar. Então, apesar de ser fora da curva quando se trata de poder, muitos jogadores não tinham êxito apenas por não saberem jogar com o arquétipo. Por causa disso, a grande maioria dos jogadores que cultivam ódio dessa lista fazem parte da bolha competitiva.
2 - Aphelios Águas de Sentina
Aphelios, além de estar na região de Targon, a região mais odiada do jogo, também foi protagonista de uma das listas mais tóxicas de todos os tempos. Uma curiosidade interessante sobre esse deck é que ele existiu ao mesmo tempo no meta que a lista de Fizz Twisted Fate, e até foram campeões juntos na mesma lineup do Torneio Sazonal Criação Cósmica, nas mãos do jogador MajiinBae.
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Essa lista proporcionou o segundo meta mais lento do jogo inteiro, só perdendo para o meta de TLC (Trundle Lissandra Control). Como grande parte dos jogadores de Runeterra se identifica mais com listas agressivas, essa época foi muito triste para a maioria dos amantes do jogo.
A lista de Aphelios com Águas de Sentina, na época, era capaz de trazer a jogada mais forte do jogo inteiro, que até hoje não se compara a nenhuma jogada poderosa que veio depois dela.
O combo era simples: bastava você ter o Aphelios no turno 3 com pelo menos 3 de mana de feitiço disponível. Então, você jogava o campeão ativando o seu efeito de Anoitecer usando qualquer ativador, e pronto, bastava você escolher a Crescendum. Na época, a Crescendum trazia para o campo um seguidor aleatório de 2 de custo da sua lista, e na sua lista havia apenas o Polvo Boxeador, que quando entrava em campo não ativava o seu efeito de causar 3 de dano a si mesmo, por esse efeito ser de Jogar e não Invocar. Assim, você tinha um campeão na mesa com uma unidade 3/4 com Desafiador no turno 3.
Sem contar que o restante do deck tinha um dos melhores finais de jogo que Runeterra já presenciou, recheado de curas e Celestiais. Nem falamos ainda do monumento O Templo Velado, que também era um grande protagonista do arquétipo, não deixando o jogador de Aphelios sem mana nunca. Ou seja, era praticamente impossível montar outra lista que chegasse ao nível de poder desse deck.
Logo depois, o Aphelios e suas cartas de suporte, incluindo a Crescendum, foram nerfados, tirando finalmente essa lista do meta.
1 - Azir Irelia
Por último, temos o deck de Azir Irelia, que, apesar de não ter sido tão forte quanto os outros decks citados acima, foi, de longe, o mais odiado pela comunidade.
Essa lista propôs uma mecânica de jogo muito chata de jogar contra por ser o único deck da época que conseguia atacar nos turnos defensivos. Hoje em dia, é possível fazer isso com cartas de efeito de Mobilizar, mas a grande diferença é que a lista de Azir Irelia conseguia Mobilizar de forma súbita.
As cartas Dançarina das Fitas e Lâmina Florescente ativam o seu efeito de Dança das Lâminas assim que entram em campo, sem ir para a pilha, e isso era extremamente chato de lidar, uma vez que poucos decks na época tinham recurso para sobreviver a esse tipo de jogada.
Outro motivo para o ódio extremo a esse arquétipo era que a região de Ionia, somada a região de Shurima, são as únicas que conseguem lidar com feitiços com as suas negações. Esse deck também consegue proteger suas unidades muito bem voltando elas para a mão, sem contar que você consegue também voltar as unidades do seu oponente para a mão dele.
Por último, a campeã Irelia, após alcançar o nível 2, conseguia facilmente desviar de remoções durante ataques, adicionando mais um elemento de proteção às unidades do deck.
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Em resumo, esse deck atacava múltiplas vezes, nos turnos defensivos, e não perdia nenhuma unidade no processo, enquanto lidava com a mesa do adversário.
Após diversos nerfs, essa lista parou de ser jogada, mas continua até hoje fazendo vítimas durante o período competitivo do formato Eterno.
Conclusão
Se você leu até aqui, agora sabe quais são os decks mais odiados de Legends of Runeterra inteiro.
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