Introdução
Dia 13/05 está chegando! Venho trazer para vocês minha visão sobre quais podem ser as possíveis 5 melhores lineups para o torneio Runeterra Open com base em um estudo estatístico e analítico do meta do patch 4.4.0, o patch do torneio.
Tenha em mente que esse artigo está sendo escrito na madrugada do dia 9 de maio e, até o dia 13, alguma lista citada nesse artigo pode sofrer refinamentos, ou até mesmo outros decks novos podem surgir no radar dos jogadores. Caso isso aconteça, documentaremos aqui no site.
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Problemas do Meta Atual
Antes de começarmos, preciso avisar a todos que o meta se encontra em uma situação bastante delicada.
Existe um arquétipo que está sendo explorado com diversas combinações de região: Tristana e os seguidores multirregionais. Essa lista possui uma variante com Noxus, Demacia e Águas de Sentina. O problema disso é que cada um desses decks joga de maneira completamente diferente, porém com menos da metade do deck de outra região.
Estamos falando de mais ou menos 10 cartas que diferem de uma lista para a outra, e mesmo assim são decks muito diferentes, e também com propostas distintas.
A parte fácil de entender dessa confusão toda é que são poucas as listas que atualmente competem com essas combinações de região, sendo assim, em uma lineup de Tristana Noxus, o único deck que possui a mesma combinação atualmente seria Norra Gnar. Então você já pode desconsiderar essa lista quando for praticar contra Tristana Noxus.
Outro problema está sendo a variedade de combinação de regiões com as listas de Karma Sett. Atualmente podemos jogar com a variante com Piltover, que é mais popular, mas, competitivamente, a variante com Targon pode ser mais interessante, dependendo do meta do torneio.
E esse é o grande ponto que vamos abordar aqui nesse artigo: Afinal: qual o meta do Runeterra Open do dia 13?
O Meta do Torneio
Se partirmos do pré-suposto de que a maneira com a qual avaliamos o meta do Runeterra Open passado foi um sucesso, pois chegamos Top 16 do torneio com uma lineup parecida com a do campeão, porém menos refinada, podemos aplicar essa fórmula para o próximo Open também.
Minha ideia foi a seguinte: Você deve se preparar para vencer contra o deck mais popular, e, ao mesmo tempo, ter boas matchups contra pelo menos outros arquétipos populares.
Diferente de outros torneios, este foi jogado com listas fechadas, e, apesar de não ser confirmado que esse do dia 13 será assim, a montagem de listas influencia muito na hora da tomada de decisão. É por isso que a estratégia que usamos nas rodadas abertas do último torneio, de levar a lista emergente de Aatrox com Xolaani, deu certo.
1º - A Lineup Mais Popular
Creio que essa lineup é composta pelos três decks mais populares, por serem as três listas que estão funcionando melhor atualmente no âmbito competitivo. Essa lineup não é a mais recomendada, mas talvez seja a que você mais cairá contra, por diversos motivos.
Um deles é que, nas rodadas abertas, não são todos os jogadores que possuem vivência e experiencia competitiva, e você ficaria de boca aberta em saber quantos nem procuram estudar o meta. Então, é fácil demais para esses jogadores só entrarem nos sites de Runeterra e escolherem os decks mais populares. Isso aconteceu no último Runeterra Open, e provavelmente acontecerá agora.
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Deep é uma das listas mais populares, e tem sido uma escolha segura para jogadores que gostam de jogar um deck mais orientado para jogadas de tempo, porém mais lento. Esse deck tem matchups boas contra todas as listas de Controle do meta, e também vence contra a maioria dos decks Midrange mais lentos.
Mas o Deep tem uma peculiaridade: em algumas partidas você só compra tudo o que você precisa, entra nas profundezas no turno 5 e pronto, você ganhou. Além disso, ele também é particularmente muito divertido de jogar.
Karma Sett ainda é considerado injusto por muitos, pois você praticamente ganha o jogo no turno 10 com a Karma. Todos sabemos que é possível vencer, sim, desse deck, mas mesmo assim é uma lista que provavelmente será muito cogitada nas rodadas abertas, ou como um alvo de banimento, ou como deck que possui muitas matchups seguras.
No Runeterra Open passado, Karma Sett foi o grande alvo da lineup do 1º e do 2º colocados, e mesmo assim ainda tivemos essa lista no top 4. É muito possível que ela apareça com frequência, e você deve se preparar para isso.
Tristana Gnar e Teemo com Águas de Sentina é atualmente a versão mais popular do arquétipo de multirregionais, e talvez a mais bem sucedida lista do formato.
Esse deck será o grande bicho-papão do torneio inteiro, e você deve considerar ou incluir esta lista na sua lineup, ou jogar contra - não existe um meio-termo. Em outras palavras, você é obrigado a levar esse deck ou a neutralizar ele. É a lista mais perigosa de todas no meta.
2º - A Lineup Mais Agressiva
Essa é uma ideia popular que possivelmente muitos jogadores adotarão. Considerando que o arquétipo Aggro é o mais famoso entre os jogadores de Runeterra, é provável que essa lineup seja um problema para todos.
Diferente de outros tipos de lineups, uma completamente agressiva é competitivamente mais consistente que uma lineup inteiramente defensiva. Isso se dá pela natureza das listas de Controle serem muito únicas e diferentes umas das outras, e, sendo assim, existem listas de Controle que ganham de certas matchups que outras não ganham.
No espectro Aggro dos arquétipos, essa dicotomia de matchups é mais difícil de acontecer, e por isso é mais usual um conjunto inteiro de decks Aggro ser bom contra um deck em comum, pois eles são “rápidos demais”.
Jinx Samira é uma lista agressiva emergente que vem crescendo muito em popularidade nas filas ranqueadas. Trata-se de um deck que mistura elementos clássicos de Descarte com cartas modernas da última expansão, como a Samira.
Particularmente, não acho que esse deck possui uma vida muito longa no competitivo usando o formato de listas abertas, mas se o Open for jogado com listas fechadas, ele pode surpreender, já que está muito aberto a refinamentos. Caso o contrário, talvez o deck não seja tão interessante assim.
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Uma prática muito comum no competitivo é os jogadores alterarem levemente suas listas para melhorar o desempenho contra algumas matchups, e creio que essa lista cai no grupo de decks que terá um sucesso relevante nas rodadas abertas por causa disso.
Os espreitadores ainda são uma alternativa relevante para quem quer jogar de maneira agressiva. Esse deck nunca foge do radar dos jogadores por se tratar de uma lista extremamente popular.
É comum ganhar jogos muito rápido nos primeiros turnos sem problemas, e isso é preocupante para quem quer investir em uma estratégia mais lenta. Considerando que grande maioria dos decks não possui ferramentas para lidar com o desenvolvimento desenfreado de unidades, é de se esperar que nosso deck cause surpresas durante as rodadas abertas.
Essa versão de Tristana foi a primeira que apareceu, sendo a única que possui elementos de dano direto ao Nexus do oponente. Esse tipo de estratégia é muito popular e querida por muitos jogadores.
Por mais que provavelmente esse mesmo deck seja mais popular com Águas de Sentina, a versão com Noxus possui nuances muito particulares que permitem que jogadores mais acostumados com estratégias de dano direto se sintam à vontade. É um deck que tem matchups muito favoráveis, e montar uma lineup contra esse tipo de estratégia é bastante difícil.
3º - Triple Demacia, Anti Karma e Decks de Controle
Essa lineup é pensada para ser uma anti-meta, sendo três decks que levam Demacia, a melhor região para isso. Tirando a lista de Tristana, o resto da lineup é todo pensado para jogar de maneira Midrange, controlando os primeiros turnos do oponente com suas unidades com desafiador.
E caso você esteja contra Karma e outros decks lentos, você ainda é rápido o suficiente para ganhar o jogo. Essa lineup está se tornando muito popular entre jogadores de torneios da comunidade brasileira, e é atualmente uma das melhores opções para jogar de maneira segura contra o meta.
Akshan e Kai’Sa é uma lista muito desconhecida, e no papel não parece ser boa. Mas, na prática, é um deck com todos os recursos para lidar com ameaças de pequeno a médio porte da mesa do seu adversário.
Na verdade, ele entra como complemento nessa lineup como terceiro deck. A ideia principal da lineup inteira é fazer de refém a lista de Karma ou de Controle do seu adversário. Então, mesmo se você perder uma partida, o seu oponente nunca irá vencer com a lista de Karma ou Controle dele.
Kai’Sa entra como uma terceira alternativa de lista que vence desses decks de Controle, também possuindo elementos de Demacia que, em geral, são bons contra o resto do meta. Essa lista é horrível para a fila ranqueada, e não recomendo utilizá-la se não for para completar essa lineup específica.
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Tristana Demacia vem se popularizando como um "deck tóxico" na comunidade. Isso porque basta você ter uma mesa com 4 ou mais unidades no turno 6 ou 7, que ganha automaticamente com a carta A Força dos Campeões.
É uma estratégia muito simples e de fácil execução, e quase nenhuma lista consegue parar esse tipo de jogada. Por isso, está subindo cada dia mais de popularidade e pode ter certeza que será uma das opções mais procuradas por jogadores competitivos mais experientes.
Kennen é uma carta coringa aqui. O campeão é mais consistente nas partidas espelhadas, e produz uma carta token para ser descartada pela Pintora de Bandópolis. Sem contar que é possível, mas não muito comum, subir o nível do campeão nesse deck jogando muitos Gatoruja Faminto. O Kennen acaba fazendo o mesmo papel do Teemo, mas de forma um pouco diferente.
Os patrulheiros voltaram, e mais fortes do que nunca. Essa lista sempre aparece e depois some do nada, mas depois volta para fazer o inferno dos jogadores mais lentos. E agora que é comum jogar com A Força dos Campeões, esse deck se encontra em um lugar ótimo no meta.
A estratégia dos patrulheiros de atacar múltiplas vezes possui muitos suportes no conjunto de cartas que ficou depois da rotação, e Demacia se encontra numa situação muito favorável. Todos esses fatores contribuem para a lista de patrulheiros ser uma ideia perfeita para jogar o Runeterra Open.
4º - Triple Mirange, Decks com muitos Desafiadores
Essa lineup é bastante parecida com a lineup de triplo Demacia, mas esses decks abrangem matchups diferentes, além de possuírem estratégias mais fomentadas e clássicas dentro do metagame.
São decks mais jogados e com mais conquistas: a lista de Vayne, por exemplo, foi campeã do último Runeterra Open, e não sofreu mudanças desde então. Diferente da lineup que vimos logo acima, os decks do tipo Midrange são menos voltados em ser anti-metas puros, sendo listas mais bem posicionadas no ecossistema competitivo do jogo.
Isso tem dois lados: é bom por ser mais fácil encontrar conteúdo sobre esses decks para você estudar, mas também por serem listas mais populares, é mais fácil montar uma lineup boa contra elas.
A lista de Illaoi é simplesmente injusta quando o adversário não tem como lidar com seu início de jogo dinâmico. Se você estabelecer uma mesa na qual os seus Tentáculos permanecerão vivos, é quase uma vitória garantida.
A estratégia aqui é bastante clara e muito transparente, ou seja, o seu adversário sabe exatamente o que você fará. Mas mesmo ele sabendo de tudo, provavelmente não conseguirá montar a tempo uma armadilha para você ou responder sua mesa.
Não é fácil jogar contra essa lista, assim como não é fácil montar uma lineup contra, e por isso esse deck pode ser cogitado como uma ótima opção para ser jogado no Runeterra Open.
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Samira Pantheon é o queridinho dos jogadores mais experientes. É uma lista muito difícil, mas muito recompensadora, que, se jogada bem, chega a ser quase que imbatível nos campos de batalha. Obviamente que, para se jogar com essa lista, é necessária muita prática e dedicação, mas se você estudar direitinho, ela te levará longe.
Não é à toa que é a lista mais popular entre jogadores competitivos de grande renome. Então, saiba que se você ver esse deck no dia 13, pode ter certeza que quem está pilotando é uma pessoa muito perigosa.
Vayne se estabeleceu no meta como uma lista querida pelos jogadores profissionais também. Falando em termos competitivos, creio ser o deck mais completo. Isso quer dizer que é uma lista que possui um início, meio e fim, muitas matchups favoráveis, e diversas condições de vitória.
A lista possui muitas jogadas inteligentes que podem ser feitas, tornando-se extremamente dinâmica e também divertida. Quem tende a dominar os Darkin também possui tendência a ser um jogador muito voltado a gostar de lineups mais responsivas e anti-meta.
Esse deck foi campeão do último Runeterra Open e pode ser que apareça muito no torneio, uma vez que não foi mudado em absolutamente nada desde o último.
5º - Lineup Responsiva Dinâmica
Uso o termo "decks responsivos" ao invés de "deck de Controle", pois não creio que essas listas são de Controle em si, mesmo tendo muitos elementos do arquétipo.
Se você parar para analisar de perto, esses três possuem um conjunto de remoções muito completo, mas todos também possuem uma condição de vitória muito mais atrelada a um combo específico. Mesmo assim, ainda formam uma tríade muito forte para jogar contra uma estratégia na qual o seu adversário leva listas de Karma ou decks Midrange.
Ekko Jinx é uma das listas mais temidas por mim para esse Runeterra Open. Talvez seja um dos decks mais difíceis de se jogar contra, e já se foi o tempo quando essa lineup era considerada uma estratégia muito difícil de ser executada.
Hoje em dia, devido à popularização do deck, já é muito comum jogadores pegarem a lista para jogar e conseguirem extrair os 100% do deck. Também chama a atenção dos jogadores mais experientes, e pode dar um cheque-mate em lineups adversárias.
Isso significa que Ekko Jinx muitas vezes te garante uma vitória, obrigando seu adversário a ter que fazer uma virada de 2x1 contra você, pois as matchups da lista de Ekko são muito polarizadas: ou você ganha muito, ou perde muito.
Illaoi Swain veio para ficar como alternativa dinâmica de Controle de Noxus moderno. Uma vez que esse tipo de estratégia foi abolida do formato Padrão, o arquétipo de Controle de Noxus é o mais predileto da comunidade de jogadores de Controle.
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Essa lista é o mais próximo que temos desse arquétipo de uma maneira funcional e que faz sentido com o meta, tirando Norra Gnar.
A estratégia do deck é muito fácil de executar e possui uma gameplay bastante objetiva e muito divertida. Pode ser uma opção bastante leve para você levar para o Runeterra Open, apesar de eu não acreditar que essa lista será muito popular.
Deixei por último o deck mais novo de todos. Mono Nasus é mais nova lista emergente no meta, tendo surgido nos últimos dois dias como o mais jogado da fila ranqueada.
Essa lista tem uma pegada muito parecida com a lista de Swain na qual você joga com um deck de Controle, mas no meio da partida, do nada vira uma lista agressiva e finaliza com muito dano. Esse deck se beneficia de remoções mais verdadeiras que as listas de Noxus Controle, como Vingança e Quietude, que são cartas muito fortes no meta atual.
Sugiro dar uma chance para essa lista, pois é bastante interessante e combina muito com o estilo de jogo das rodadas abertas.
Conclusão
Por último, quero finalizar com uma dica especial: no último Runeterra Open, meu maior erro foi não ter mudado minha lineup para o segundo dia do torneio. Caso você passe, não troque totalmente os decks, mas refine suas listas para melhorar as suas partidas contra matchups espelhadas, pois é muito provável que dentro dos 64 melhores jogadores, a sua lineup vai se repetir.
Se você leu até aqui, agora detém todo o conhecimento do competitivo para vencer o Runeterra Open do dia 13!
Até o próximo artigo!
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