Introdução
Hoje falaremos sobre 5 maneiras de jogar o arquétipo de Dragões.
Esse arquétipo evoluiu drasticamente desde a chegada do Dragão Ancião, que sozinho botou novamente no radar competitivo as cartas com tipo Dragão, incluindo a Shyvana.
Consideraremos que um deck do arquétipo “Dragões” tem como principais características um finalizador do tipo Dragão, ou uma grande concentração de cartas do tipo Dragão no deck, ou um combo baseado em colocar uma carta do Tipo Dragão em campo.
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Por isso, decks de Norra com Dragão Ancião não são considerados decks da categoria “Dragão”, já que apesar de terem Dragões e o Dragão Ancião, eles não são as principais estrelas do deck. As versões de Gnar Dragão Ancião Vigia das Tribos também não se encaixam na categoria Dragões por serem decks de Vigia das Tribos.
Dragões Classicos - O deck mais popular
Essa é a lista mais comum e moderna do arquétipo que foca em jogar Dragões abusando dos seus atributos Premium, enquanto você controla a mesa do seu adversário com feitiços de golpear.
Esse estilo de jogo é bastante antigo na região de Demacia, tendo decks representando essa forma de jogar desde o beta, com listas de Fiora Shen. Podemos dizer até que essa é a forma mais clássica de se jogar Runeterra, pois com certeza ao longo dos anos, o estilo “Desenvolver e Golpear” foi revisitado e reinventado diversas vezes, adotando vários nomes.
Essa lista em específico traz como cartas principais a Shyvana como reguladora do meio de jogo, o Dragão das Nuvens como peça principal de transição para o final da partida, e o Hordamante Cornífero como principal unidade de controle.
A Shyvana regula o seu meio de jogo sendo a unidade que absorve toda a pressão das unidades agressivas do seu inimigo, ou que habilita uma bola de neve para você na partida, caso o seu oponente não consiga lidar com ela.
Já Dragão das Nuvens vai te ajudar a transicionar o deck para o final de partida, reduzindo o custo das cartas da sua mão. Ele é a carta mais importante para você jogar no turno 6 na maioria dos casos.
Hordamante Cornífero é a unidade mais forte do jogo inteiro nesse momento do meta - ele te ajuda a controlar as unidades inimigas, desligando palavras-chave e reduzindo o ataque delas, e tirando muito potencial de troca delas.
Esse deck é atualmente um dos melhores da história do jogo, facilmente entrando em um top 10, por ser extremamente consistente e fácil de pilotar, recheado de unidades fortes com muita sinergia entre si.
Dragões Kadregrin - A versão anti meta
Conforme o meta foi evoluindo, nós nos sentimos na necessidade de ter um arquétipo de Dragões que tem uma vantagem expressiva em partidas espelhadas. Como o arquétipo é o mais famoso da fila ranqueada, a quantidade de partidas espelhadas começou a ficar enorme, e assim surgiu a versão com o Kadregrin, o Infernal.
Esse deck foca em jogar normalmente o arquétipo de Dragões, porém com um adicional. Se você chegar ao final de jogo, (o que acontece com frequência em partidas espelhadas), o Kadregrin, o Infernal te ajuda a distribuir muitos atributos para seus Dragões, globalmente, garantindo vantagem para você contra o seu oponente que jogará com Dragões com atributos-base.
Suas unidades terão +4+4 durante a partida, o que é suficiente para você sempre sair melhor nas trocas, e dependendo dos jogos, até mesmo ganhar a partida no momento que você joga o Kadregrin.
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Outro destaque desse deck é o Patriarca Protetor que pode virar o jogo com muita facilidade, trazendo um Kadregrin ou um Dragão Ancião atacantes diretamente do deck de graça. Essa unidade é extremamente forte e pouco explorada no momento.
Outra diferença notável nessa lista é a quantidade de Dragão Ancião, pois estamos levando 2 cópias. Como essa lista tende a levar os jogos sempre para um Late Game extenso, ter dois Dragão Ancião faz bastante sentido, pois muitas vezes ele é um finalizador consistente, atacando com uma certa frequência no seu nível 2.
Dragões Elite - A versão agressiva
Assim como a versão Dragões com Kadregrin tenta ser potente no final de jogo para ganhar de partidas espelhadas, essa versão tenta ser potente no início do jogo para ganhar as partidas espelhadas.
Esse deck aproveita a sinergia dos elites com os Dragões e foca sua estratégia em encher a mesa de unidades o mais rápido possível, para ganhar o jogo em números.
Diferente dos outros decks de Elites, essa versão tem Dragões que não deixam o seu deck perder o gás tão facilmente igual aos decks normais de Elite. Você gasta 1 turno inteiro desenvolvendo um Dragão na maioria das vezes, deixando o deck relativamente mais lento que um Elites normal.
Porém, de qualquer forma, ainda é uma lista extremamente rápida, que é rápida o suficiente para vencer muitas partidas espelhadas.
Essas são as principais cartas do deck, tirando os Dragões da lista.
A Cithria voltou ao Padrão para ajudar os arquétipos de Swarm de Demacia a voltarem para o radar competitivo, e conseguiu. Essa carta é extremamente forte, e como custa 6 de mana, ela chega na mesa trazendo uma Dádiva Dracônica, melhorando ainda mais o valor do seu campo.
O Ferreiro de Batalha te permite começar uma bola de neve imparável, e caso ele não seja respondido, é extremamente difícil de competir com o tanto de atributos que ele distribuiu na mesa para o seu deck.
Já a Rastreadora Fervente é uma unidade que surpreende muito por ser um patrulheiro que entra em campo com mana descontada, trazendo uma Dádiva Dracônica. Ela pode ser uma carta extremamente versátil podendo remover unidades abusando do patrulheiro + Desafiador, ou pode passar muito dano abusando do Patrulheiro + 2x Impacto, das dádivas.
Ramp Portia - A lista de combo
Esse deck é um dos mais diferentes dessa lista inteira, sendo uma versão que quase não se encaixa no arquétipo Dragões. Na verdade, ela só se encaixa nessa lista, pois a principal condição de vitória é a Portia, a Peculiar, que é um Dragão.
Essa versão revive os arquétipos de Volibear Ramp que tínhamos nas primeiras semanas depois da revelação do Dragão Ancião. Naquela época, esse estilo de jogo era extremamente novo, e estava recém sendo explorado. Apesar desse estilo de jogo ser extremamente forte contra algumas matchups, contra outras ele é extremamente fraco, e por isso esses decks não se firmaram no competitivo.
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Porém, agora com a rotação esse estilo de jogo tem voltado lentamente, e esse deck é uma das versões dessa forma mais Moderna de se jogar de Ramp no padrão.
Essas unidades, além da Portia, são também as suas principais condições de vitória.
A estratégia desse deck é basicamente sobreviver ao início de jogo, rampar sua mana durante os primeiros turnos, e no meio da partida jogar unidades de final de jogo como essas que listamos.
Atakhan, Emissário da Devastação surpreende demais o seu adversário, pois além de ser um seguidor de 12 pontos de vida, ele ainda revive o seu maior seguidor morto na partida. Ou seja, sozinho, essa carta traz muitos atributos para o campo, muitas vezes até mesmo propondo letal no primeiro ataque dele
Cithria, Dama das Nuvens funciona como uma unidade que se jogada, também pode ganhar o jogo sozinha, duplicando os atributos dos seus seguidores em campo. É uma carta bastante simples de entender, pois ela te ajuda a ganhar o jogo na base dos números grandes e só isso. Sem contar que ela também distribui desafiador para as unidades da mesa, facilitando ainda mais passar o dano letal que você precisava.
Já o Boadir do Gelo Preto ativa um timer de 2 turnos no jogo, que quando acaba, você invoca duas unidades 8/8 com sobrepujar. Isso já é o suficiente para acabar com as defesas de qualquer deck do meta. Sendo assim, um Boadir do Gelo Preto invocado no turno 5 ou 6 já é uma ameaça para o seu oponente que sofrerá muito para resolver o seu campo cheio de unidades gigantes.
Era dos Dragões - O deck de controle/combo com curas
Seguindo com as versões de Dragões lentas, temos o deck de Era dos Dragões. Que se jogado bem, pode ser o deck mais poderoso dessa lista inteira.
Essa versão consiste em você curar o seu Nexus, o tempo todo, e Rampar mana com suas cartas de Targon, para finalmente você jogar o feitiço Era dos Dragões podendo comprar até 9 Dragões com custo 0, vencendo praticamente o jogo no ato.
Esse deck é basicamente isso: se você não morrer até jogar a Era dos Dragões, você ganha. Simples assim.
Não existe nenhum arquétipo na história do Runeterra que consegue competir com o valor que a Era dos Dragões consegue trazer para o campo, caso você compre os Dragões.
Obviamente, que terá um jogo que você não comprará nenhum Dragão, mas essas partidas são extremamente raras. Ainda mais se você seguir essas dicas:
> Sempre manter a Era dos Dragões na mão inicial.
> Sempre dar Mulligan nos Dragões da sua mão inicial (devolver eles para o deck).
> Jogar os seus Ramps de mana no momento certo para você ter acesso à Era dos Dragões quanto antes.
Se você seguir essas regrinhas do deck, as chances de você se dar bem com o arquétipo sobrem drasticamente.
Para você se manter vivo, o deck está recheado de curas e feitiços que atordoam unidades, impedindo que decks midrange agressivos consigam fazer qualquer coisa contra a sua lista.
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Conclusão
Se você leu até aqui, muito obrigado, espero que tenha se divertido e gostado do conteúdo.
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