Legends of Runeterra

Opinião

Legends of Runeterra: Celebrando as Mulheres da nossa Comunidade

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Para o Dia Internacional da Mulher, nós conduzimos e compilamos uma série de entrevistas com mulheres influentes da comunidade, sejam elas criadoras, jogadoras, organizadoras de torneio, community managers ou muitas outras coisas.

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traduzido por Joey Sticks

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revisado por Tabata Marques

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Introdução

Olá! Para aqueles que não me conhecem, meu nome é Joeysticks, ou Joey, e esse é o meu presente para todas as mulheres na comunidade de Legends of Runeterra. Este artigo é uma celebração de tudo que as mulheres na comunidade são e têm feito por Legends of Runeterra.

Honestamente, eu não quero que isso seja focado em nada mais do que elas, quem elas realmente são, sua existência e experiência nesse pequeno mundinho gamer, então eu não vou encher essa introdução com palavras vazias, como acontece toda vez nessa data. Este artigo vai cobrir os pontos mais importantes do que o que estas mulheres me mandaram, em suas próprias palavras, e eu espero que você as leia com cuidado.

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Para o Dia Internacional da Mulher, nós conduzimos e compilamos uma série de entrevistas com mulheres influentes da comunidade, sejam elas criadoras, jogadoras, organizadoras de torneio, community managers ou muitas outras coisas. Eu tentei ser o mais inclusiva que podia, até onde me permitiram, porque representatividade de verdade quer dizer incluir todos, não só aqueles que parecem ser os mais relevantes ou os que têm os maiores números online.

Sem mais delongas, eu apresento a você as mulheres de LoR:

SpiderMansion

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Hannah, ou "SpiderMansion", tem 28 anos e mora nos Estados Unidos.

Ela começou a jogar o jogo durante o Chamado da Montanha, e desde então conseguiu Top 4s e Top 8s em torneios da comunidade, além de "quase me esgueirando pra dentro da lista de espera do Mundial", o qual ela espera conseguir uma vaga neste ano. Uns de seus aspectos favoritos do jogo são os sistemas de mana e prioridade.

Ela realmente ama a comunidade do LoR, pois fez muitos amigos pelo jogo, mas espera que a comunidade de mulheres trans do LoR, como ela mesma, possa crescer mais, algo que eu espero que esse artigo ajude a fazer.

“Eu sempre ouvi pessoas dizerem coisas como "mulheres são piores nos video-games", que eu sempre quis desmentir.”

Curiosidades: Mansion se autodeclara uma fã dos New Jersey Devils. Ela é uma mulher que ama outras mulheres sem pedir desculpas por isso, e é casada a uma. Uma de suas cartas favoritas atualmente é Lorde Jubalarga.

Social Media:

@spider_mansion (Twitter)

Spider Mansion #0675 (Discord)

Captain Sarah

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Sarah, ou "Captain Sarah", tem 30 anos e mora no Canadá.

Uma veterana no gênero de card games, Sarah já jogou Pokémon e Yu-Gi-Oh!TCG quando criança, transicionando para Magic: the Gathering nos anos posteriores. Seu amor pelo gênero era tão grande, que ela até fez seu próprio card game "na parte de trás dos antigos cartões de negócios de seu pai". Ela também ganhou o primeiro torneio de Magic que ela participou após comprar o deck "pré-xonstruído" de "piratas", quando ela começou a jogar o jogo, em "Ixalan". Ela começou a jogar LoR logo após o anúncio, já que já era uma grande fã da Riot e do formato digital, e desde então ela não olhou para trás.

Suas coisas favoritas de fazer no LoR são criar decks tortos e jogar de Águas de Sentina, e seu amor pela região é bem conhecido a este ponto. Também é moderadora do subreddit do jogo, apesar de ela sentir que a comunidade teve um grande papel nesta conquista.

No jogo, ela atingiu ranques altos, optando por ficar no Diamante várias temporadas porque "os ícones do Diamante eram mais bonitos", e se classificou para a lista de espera de um Sazonal com uma "lineup ridícula de Barris Cáusticos/Fantasma Travessa, Elnuks e Mono Ionia Lulu".

Um de seus maiores objetivos é receber novos jogadores que chegam na comunidade. Ela tira tempo para sentar com eles e explicar tudo que eles possam ter dúvidas, ajuda-os com o jogo e também os ajuda a achar jeitos para que todos possam se divertir jogando LoR.

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“Eu vejo jogadores demais empurrando decks meta para cima de jogadores novos ou falando para eles que suas ideias não são viáveis ou não vão funcionar. Eu acho que é ok educar e guiar pessoas, mas nós não deveríamos estar matando o brilho da criatividade que novos olhos têm com o jogo.”

Curiosidade: As DMs da Captain Sarah estão "sempre abertas" para aqueles que querem lhe pedir ajuda. Ela às vezes teme que seu status como "moderadora" a faça parecer intimidadora, porque ela realmente só quer ajudar outros jogadores.

Social Media:

Sarah#0001 (Discord)

PuffballPanda

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Larissa, ou "Puffballpanda" é Americana de descendência Chinesa, e tem 25 anos.

Durante a pandemia de COVID-19, Panda começou a jogar LoR com alguns colegas da faculdade durante a expansão de Marés Crescentes. Apesar deles terem parado de jogar, Panda não só se apaixonou pelo jogo e continuou jogando, mas também começou a streamar o jogo na Twitch regularmente, onde construiu uma comunidade própria de fãs e amigos. LoR é seu primeiro TCG, mas ela realmente gostou de aprender "os detalhes de mecânicas de cartas e tipos diferentes de play styles", apesar do jogo também ser mental, criativa e competitivamente estimulante para ela.

A confiança de Puffballpanda cresceu desde que ela começou a jogar e transmitir o jogo, e agora ela pode dizer com orgulho que já jogou "alguns sazonais" nas rodadas abertas, além de ter atingido um pico de 330 Pontos de Liga na ranqueada. Ela conseguiu um score de 6-3 num sazonal com Leona Diana Shurima. Porém, também diz que alguns dos problemas que ela encontrou como uma mulher foram ter que "provar sua habilidade como jogadora" constantemente.

“É inegável que mulheres em jogos geralmente tem que provar mais coisas, pois estão em minoria, e, portanto, estão desnecessariamente lutando contra a maré."

Curiosidades: Puffballpanda já fez cosplay de alguns personagens no jogo, incluindo Aprendiz de Cronomante e Presidente do Fã-Clube. Ela também foi anfitriã de uma stream de caridade para RAINN, algo de que se orgulha muito.

Social Media:

@poofballpanda (Twitter)

Puffballpanda (Twitch)

Ellzawn

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Ellzawn tem 26 anos e mora nos Estados Unidos.

Ela começou a jogar LoR depois que alguns amigos recomendaram o jogo, após ela começar a "sair de uma fase de jogar Magic". Expedições foram sua porta de entrada, e ela se apaixonou com as cartas e os estilos. A estrutura de rodadas, os efeitos visuais e a comunidade solidificaram seu caminho dentro da história do Legends of Runeterra.

Ellzawn também é uma deck builder feroz e uma jogadora competitiva por natureza: Ela chegou até o ouro com um deck de Teemo/Viktor, depois conseguiu atingir Mestre duas vezes e competiu no último Sazonal, além de organizar por si própria dois torneios de LoR. Essa experiência no backstage a fez desejar que o jogo desse mais oportunidade para modos de jogo alternativos poderem brilhar, como talvez um "suporte para jogadores fazendo decks customizados que quebram as regras normais de jogo."

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Alguns de seus maiores problemas são relacionados a "como ela é vista em transmissões" como uma mulher, e envolvem como ela lida com estereótipos negativos.

“Eu acho que resiliência é um fator importante na vida, no geral. Eu definitivamente tive experiências que, por eu ser mulher, me pressionaram bastante. . . E elas me ensinaram como dar a volta por cima."

Curiosidades: Ellzawn um dia teve uma mão composta de seis campeões, e ela "ama memes mais do que respirar, às vezes".

Social Media:

@ellzawn (Twitter)

Ellzawn (Twitch)

Rolyattack

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Roly, como é mais conhecida, mencionou em uma entrevista por vídeo que uma das suas maiores conquistas no jogo foi chegar ao Mestre enquanto estava ao vivo na Twitch, um momento onde seus fãs, amigos e espectadores mostraram apoio e gentileza de uma forma maravilhosa. É um momento que ela diz que foi um dos melhores em toda a sua vida.

O aspecto da comunidade que ela dá mais destaque é o quão prestativo todo mundo é.

“Você pode pedir ajuda para qualquer um e eles vão te ajudar, é realmente maravilhoso.”

Se tivesse algo que ela pudesse mudar na comunidade, entretanto, seria a "mentalidade que o jogo está morto" que mancha a comunidade às vezes quando reclamações demais invadem as mídias sociais.

Curiosidade: Roly se considera uma jogadora de Aggro, e é particularmente habilidosa com o deck de Piratas. Ela é uma das poucas pessoas na comunidade que sabe que o emote da "Fiora Interrogativa", na verdade, é a "Miss Fortune".

Social Media:

@rolyattack (Twitter)

Rolyattack (Youtube and Twitch)

Letzera

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Letzera é do Brasil, e tem 18 anos atualmente.

Ela começou a jogar quando começou a assistir seu parceiro atual, Yangzera, jogar o dia todo. Conforme o relacionamento dos dois aflorava, o seu amor pelo jogo também cresceu. A arte maravilhosa e a comunidade ativa do jogo chamaram sua atenção.

É uma jogadora competitiva, e conseguiu chegar no Diamante na primeira temporada que começou a jogar, além de conseguir chegar no Mestre em outras temporadas seguintes. Ela também participou de muitos torneios e fez o Top4 ou Top8 de muitos deles.

Um dos maiores problemas que ela enfrentou como mulher foi não ser reconhecida como uma pessoa fora de seu relacionamento com Yang.

“Isso fez parecer como se ninguém levasse minha opinião a sério, o que me desmotivou de procurar pessoas para treinar comigo, além de algumas poucas exceções, o que me desmotivou de querer competir.”

Letzera gostaria que as mulheres na comunidade se unissem mais, apesar de reconhecer que as mulheres se unem quando é hora de reportar comportamentos ruins na comunidade e tomar medidas protetivas.

Curiosidades: Letzera passou na faculdade recentemente, e vai começar seus estudos em breve. Ela também tem um gato chamado Zed.

Social Media:

@intosmokes (Twitter)

Lunayah

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Luna é uma mulher trans de 22 anos da Bélgica. Ela é uma VTuber, criadora de conteúdo e joga competitivamente pelo grupo TKG.

Sua jornada com o LoR começou no beta aberto do jogo. Uma das coisas que a conquistou desde o começo foi o quão bem o time de Devs tratava o jogo, e o quanto o jogo aprofundava a Lore. Conforme o tempo passou, ela se percebeu fazendo laços com a comunidade e acabou ficando. Além disso, ela realmente admira o aspecto "free-to-play" do jogo.

Luna conseguiu se classificar para Top 8 no Sazonal Aniquilador de Mundos, mas ela diz que o que tem mais orgulho é da comunidade que ela criou com sua criação de conteúdo e streams. O lançamento de sua modelo VTuber, em breve chegando ao seu canal, é algo que a faz ter orgulho, já que sua jornada não tem sido fácil:

“Eu espero poder melhorar na criação de conteúdo e continuar entretendo meus espectadores!”

Ela também espera que possamos manter a comunidade o mais saudável possível, e que evitemos brigar tanto uns com os outros por causa do meta ou as cartas. "Nós podemos concordar em discordar."

Curiosidades: A modelo VTuber de Luna já foi revelada em sua página do Twitter. Apesar de admitir jogar bem devagar, ela pede que seus oponentes tenham paciência, porque não é de propósito.

Social Media:

@lunayah__ (Twitter)

Lunnayah (Twitch)

Leela

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Leela tem 33 anos e é mãe de uma filhinha, ela mora no Brasil.

Outra veterana dos card games, Leela migrou de Hearthstone para o LoR, após ficar preocupada com o futuro da cena competitiva de HS. Desde então, ela se apaixonou pelo jogo, seu aspecto "free-to-play", a comunidade, formatos competitivos e muito mais.

Ela também participou de duas edições da versão brasileira do Fight Night, da organização Giantslayer, e conseguiu ganhar alguns dólares nelas. Também trabalha como designer para muitos dos projetos do jogo, e faz parte da organização Lotus, que organiza torneios da comunidade e cria conteúdos como o Lotuscast, disponível no Spotify.

O fato dela conseguir se dedicar ao jogo casualmente tem sido uma de suas maiores alegrias. Como a sua filha tinha 1 ano e meio de idade quando ela começou a jogar, e agora tem 4, o fato dela conseguir jogar partidas curtas e ainda se sentir parte da comunidade foi impactante para ela.

“Me manter entretida com um jogo singleplayer cujas partidas são bem mais rápidas que outros jogos deu ao meu eu gamer bastante carinho.”

Leela também ficou surpresa com o apoio e a força que as mulheres tinham em LoR, comparado com outros jogos. No Hearthstone, ela diz, as pessoas fizeram confusão porque alguns dos eventos Invitationals tinham mais mulheres neles, e em LoR, isto nunca foi um problema, na verdade, a presença das mulheres sempre tem sido encorajada.

Ela é muito grata a comunidade e a todos que a apoiaram, e gostaria que ela pudesse devolver um pouco do amor que recebeu.

Curiosidade: Leela é uma fiel defensora da ideia de "apenas jogue se você se estiver se divertindo". Ela também acha que é ok fazer uma pausa, pois todos precisamos de uma, às vezes.

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Social Media:

@leelazdesign (Twitter)

Mafraju

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Mafraju tem 22 anos e é do Brasil. Ela é uma estudante de direito quando não está jogando ou transmitindo LoR ao vivo.

Mafraju começou a jogar e transmitir o jogo no começo da pandemia, e rapidamente chegou no Mestre, se tornando uma força da natureza na parte competitiva do jogo. Uma das coisas que encantou seu coração com o LoR foi a comunidade, a qual ela diz que sempre a apoiou, nos melhores e piores momentos.

Ela participou em muitos torneios sazonais como uma jogadora nas rodadas abertas, também competiu em uma série de edições do Fight Night, e atualmente está participando do torneio Champion Draft Series, um formato especial de torneio que dura 8 semanas e foca em deck building.

Uma das coisas que a motivou a continuar foi o apoio que ela recebeu de outras mulheres na comunidade:

“Assim que eu comecei a jogar, as mulheres da comunidade me ajudaram com dicas e me encorajaram a continuar.”

Curiosidade: Mafraju ama dançar enquanto joga para acalmar os nervos. Alguns de seus decks favoritos são Lurk, e o "Bombinhas do Zilean".

Social Media:

@divatimberlake (Twitter)

Mafraju (Twitch)

Mahsgarbi

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Marcela Sgarbi, ou "MahSgarbi", é uma criadora de conteúdo de LoR, Valorant, e outros jogos da Riot, e atualmente mora em São Paulo.

Mah começou a jogar LoR bem no começo, no primeiro ano do jogo. Assim que ela percebeu que havia mais mulheres jogando e fazendo conteúdo, ela ficou animada para "botar a cara a tapa" e trazer os projetos que ela queria ver como uma mulher jogando e criando conteúdo.

Depois de rapidamente construir uma comunidade própria, ela começou a narrar um torneio semanal para a comunidade brasileira, junto de outras mulheres da comunidade, como Kakarota e eu, Joeysticks. Ela foi pioneira em alguns dos eventos mais inclusivos da comunidade, como o torneio para LGTBQIA+, com apoio da Riot, e um torneio completamente feminino com a Giantslayer para o Dia Internacional da Mulher em 2022.

Ela fez parte do primeiro ano de transmissões brasileiras do Sazonal como narradora, e também narrou o Mundial de Runeterra em 2021, algo que ela tem muito orgulho, já que foi a primeira mulher a fazer parte da mesa de narração nestes dois eventos.

Ela ama a comunidade do LoR, e com muito pesar diz que já fomos mais unidos do que somos hoje.

“Eu tenho muito orgulho de ter sido a primeira mulher a narrar os eventos oficiais, pois eu abri caminho para que outras pessoas como eu pudessem chegar lá também.”

Curiosidade: MahSgarbi tem 155cm de altura na vida real. Além de LoR, ela também cria conteúdo para Valorant e Fortnite, e até mesmo fez conteúdos de literatura em seu canal.

Social Media:

@mahsgarbi (Twitter)

MahSgarbi (Twitch and Youtube)

Sweetblood

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Konstantina, ou "Sweetblood", "Konsti", tem 23 anos e mora na Grécia, apesar de ser originalmente da Alemanha.

Ela começou a jogar LoR após achar o jogo na loja de aplicativos de seu celular um dia. Ela ficou interessada nesse card game que a Riot havia criado e decidiu dar uma chance. Apesar de nunca ter jogado um card game antes, ela se apaixonou imediatamente, e era uma boa mudança de ritmo dos jogos de FPS que ela geralmente joga e transmite.

Uma de suas maiores conquistas tem sido criar uma comunidade legal pro LoR, e ter se tornado a primeira criadora de Legends of Runeterra a ser abraçada pela organização FNATIC. Ela observa que LoR não é tão tóxica quando comparada a outras comunidades que ela faz parte, como Valorant.

“Eu quero agradecer a comunidade de LoR por me ajudar a crescer como uma gamer e streamer! Por serem incríveis, e por nunca deixarem outros julgarem vocês pelos decks que estão jogando, deixem eles darem FF e serem amargos.”

Curiosidade: Sweetblood gostaria que o modo em dupla do LoR, 2v2, voltasse, e gostaria que tivesse um jeito de convidar 4 amigos para jogar com ela nesse modo.

Social Media:

@michkonstantina (Twitter)

SweetBlood4 (Twitch)

Nips

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Nips, ou Nicole, tem 32 anos e atualmente mora na Sérvia. Ela é Americana, com descendência Dominicana e Espanhola.

Card games tem sido uma parte da vida de Nips desde a faculdade, quando ela começou a jogar Yu-Gi-Oh! e até competiu por um tempo. Depois disso, ela migrou para o Hearthstone, mas o aumento no RNG a levou até o LoR, onde, após tentar duas vezes jogar o jogo antes, ela finalmente se integrou na época da expansão de Bandópolis. O fato do jogo ser muito aberto em questão das oportunidades de deck building foi uma das coisas que chamou sua atenção, além dos estilos de arte maravilhosos.

Nips é uma das melhores deck builders do jogo. Ela gosta de criar seus próprios decks, de uma forma forte o suficiente competitivamente falando para bater de frente com outros decks em formatos competitivos, algo que ela diz que se tornou mais fácil depois que ela conheceu seu parceiro atual, "CockyBoky", que a encoraja e joga com todos seus decks. Juntos, eles conseguiram levar uma das criações de Nips para o Sazonal, chegando em um Top 32.

Alguns de seus desejos para o futuro do jogo incluem mais espaço para modos de jogo diferentes, um "livro de regras" que explique certas interações, e talvez uma maneira melhor de conseguir cartas, um sistema que fosse mais interessante para jogadores e que não fosse tão restritivo quanto outros card games. Além disso, ela gostaria que a comunidade fosse um pouco mais gentil com suas palavras na hora de dar feedback e debater sobre o jogo uns com os outros.

O menosprezo constante de suas habilidades como mulher também foi um problema para ela, e ela afirma que mesmo que este aspecto da sociedade seja inútil para começar, lidar com isso a fez perseverar contra a adversidade e melhorar suas habilidades cada vez mais.

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“Reconheça e seja gentil com as mulheres em volta de você e seus espaços! Não só em video games! Os tempos estão mudando, mas temos um longo caminho a percorrer até que elevemos mulheres para o lugar que elas merecem. As motivem e sejam vocais quando necessário!

Curiosidade: Nips já trabalhou com TEAMLIQUID, fazendo artes maravilhosas para seus jogadores. Ela também criou e desenvolveu uma webcomic própria chamada "OFFcell", que está disponível em seus perfis sociais.

Social Media:

@artbynips (Twitter)

Decks da Nips:

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Woofpack

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Hannah tem 25 anos e mora nos Estados Unidos.

Antigamente uma fã de jogos de luta, ela começou a jogar LoR faz um ano, quando um amigo a convenceu a dar uma chance. A gameplay a conquistou completamente em termos de "profundidade e interatividade", e desde então, ela se consolidou no cenário competitivo, conseguindo "uma vitória inteirinha na Aegis League", um torneio baseado em times e liderado pela comunidade, além de algumas participações em alguns Sazonais.

Além disso, Hannah diz que umas das suas maiores conquistas em LoR tem sido as conexões que ela fez com outros jogadores.

“Jogadores de LoR realmente são as pessoas mais gentis que eu já tive o prazer de conhecer e é bem legal depois de todas as experiências que tive competindo em literalmente qualquer outro card game. Eu me sinto muito sortuda de ser parte dessa comunidade no nível que eu sou".

Hannah também gostaria que o jogo em si pudesse ganhar um pouco mais de carinho no futuro. Apesar de ser um jogo tão bom, LoR não tem nem metade do reconhecimento que merece, ela diz, e deveria ser tratado com mais prestígio, que nem outros jogos da Riot como TFT.

Curiosidade: Ela cresceu assistindo outras mulheres competindo nos e-sports, como Scarlett, Ricky Ortiz and VKLiooon. Ela mesma participou de playoffs and Top 8s da Tespa e do Hearthstone collegiate.

Social Media:

@woofpack3 (Twitter)

AKakarota

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Flavia Coelho, ou “aKakarota”, tem 26 anos e é do Brasil.

Kakarota descobriu LoR enquanto streamava e criava conteúdo, e desde então já dedicou 2 anos para o jogo e sua comunidade. Ela se impressionou com todo mundo que entrou em seu chat oferecendo ajuda para entender o jogo, e desde então tem mantido uma relação muito próxima com a comunidade.

Um ano depois que começou a transmitir o jogo, Kakarota se tornou uma parte essencial da cena competitiva da comunidade, já que começou a fazer parte do torneio de comunidade Raise Your Flags Series, e logo após se tornou narradora regular nas transmissões oficiais do Sazonal e Mundial, se tornando uma força da natureza quando o assunto é talento para narração. Suas habilidades foram parcialmente descobertas por seu "grande amigo DanGG", que a encorajou a se tornar uma apresentadora e narradora. Hoje em dia, ela trabalha fora do LoR como narradora e apresentadora de torneios de Valorant.

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“Desde sempre consigo me lembrar de algumas equipes como a NNT me apoiando e me abraçando de uma maneira muito importante para que eu me sentisse confiante para continuar e consequentemente crescer.”

Kakarota gostaria que nós, mulheres da comunidade, fôssemos mais unidas no futuro, porque este gênero de jogo já não é o melhor com sua comunidade feminina, historicamente. Com a ajuda de outras vozes da comunidade como MahSgarbi e Mafraju, ela gostaria que a representatividade feminina não só neste jogo, mas em outros jogos e em outras indústrias, se torne comum, e que mais mulheres se tornem apresentadoras, narradoras, etc.

Curiosidades: Aranhas é um dos decks favoritos da Kakarota, e ela se orgulha de ter feito conteúdo focado para iniciantes quando começou.

Social Media:

@akakarota (Twitter)

Akakarota (Twitch)

MegFerrari

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Meg tem 28 anos e mora na Argentina.

Ela começou a jogar LoR em Dezembro de 2020, no pico da expansão KDA que completamente dominou o jogo por alguns meses.

Ela narrou o Sazonal na transmissão Latam do evento duas vezes.

“Eu tenho certeza que a comunidade do LoR é uma das melhores que existe, e trabalhar com outros jogos faz você sentir a diferença, e por isso que eu tenho tanto orgulho do LoR.”

Social Media:

@okmegferrari (Twitter)

MegFerrari (Twitch)

Wondermelo

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Melo tem 25 anos e mora nos Estados Unidos.

Ela começou a jogar card games faz dez anos já, com uma jornada longa a levando de Cardfight Vanguard para Buddyfight, depois Shadowverse, Magic e finalmente LoR. Como uma de nossas veteranas dos card games em LoR, Melo começou a jogar o jogo assim que este saiu da fase beta, e seu amor por ele perseverou desde então.

Uma de suas coisas favoritas sobre o jogo é a Lore, ou seja, os textos embaixo das cartas, as interações e as artes. "Ser uma nerd sobre Lore" é uma de suas características favoritas sobre si mesma, Melo afirma.

Para aqueles que trabalharam no backstage da organização Giantslayer, que organizava torneios Fight Night para o LoR, Melo já é bastante conhecida, pois ela trabalhou com eles para promover crescimento para o competitivo, além de também criar conteúdo para o jogo no Youtube e no TikTok.

Apesar de sua experiência como mulher proporcionar momentos ruins com falas machistas e abordagens rudes, Melo afirma que estes momentos apenas a fizeram mais empática como pessoa, o que por sua vez a ajudou a refinar suas habilidades sociais, um traço que é muito útil na indústria de jogos. Mesmo assim, ela gostaria que as pessoas tivessem mais compaixão e carinho para aqueles que diferem deles mesmos:

“Se você vê preconceito acontecendo na sua própria comunidade, e você não fala sobre, então você está sendo conivente com a cultura.”

Curiosidades: Melo também joga xadrez e Master Duel em suas lives. Ela também frequenta convenções, onde faz cosplays de seus personagens favoritos.

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Social Media:

@Wondermelo (Twitter)

Wondermelo (Twitch)

Joanna

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Joanna tem 19 anos e mora na Espanha.

Ela começou a jogar LoR na expansão Marés Crescentes, no pico da quarentena do COVID-19. Desde então, chegou ao Mestre algumas vezes e competiu em alguns torneios, já que chegar no Mestre a ajudou a lidar com sua "ansiedade de jogar ranqueada".

Uma de suas coisas favoritas sobre o jogo incluem a acessibilidade do mesmo, e como "a maioria da comunidade é maravilhosa e muito receptiva".

O aumento da consciência em relação às questões das mulheres e outros grupos minoritários a encorajou a seguir firme, mesmo quando ela infelizmente passa por momentos de abuso verbal online e na vida real.

“Uma última coisa que eu gostaria de dizer é um grande obrigado para toda a comunidade de LoR que me acompanhou e me ajudou com o passar dos anos. É bem raro encontrar uma comunidade inteira que é tão legal e carinhosa, como uma mulher na internet. Eu amo todos vocês demais, e mal posso esperar para ver o que o futuro nos guarda!"

Curiosidades: Joanna faz parte do recém-formado culto à Bibi, a Marai Arteira. Ela também se diz ser uma "Viciada em Paramore".

Social Media:

@laannapie (Twitter)

Silverfuse

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BreAnna, ou "Silverfuse" tem 26 anos e mora nos Estados Unidos.

Um dos maiores nomes em LoR na criação de conteúdo, Silverfuse começou a criar conteúdo para LoR assim que o jogo foi anunciado. Ela começou a jogar o jogo quando este estava em sua fase de beta, e como uma fã de League of Legends e card games em geral, ela se apaixonou completamente pelo jogo.

Alguns dos seus aspectos favoritos sobre o jogo incluem como ele permite que "decks malucos" sejam viáveis, com sinergias únicas. A lore e o IP em si também são algo que Silverfuse aprecia em LoR.

Silverfuse conquistou uma legião de fãs no Youtube, onde ela posta vídeos sobre suas criações de LoR frequentemente, e uma das suas maiores conquistas foi narrar o Mundial de LoR em 2022, nos estúdios de Los Angeles, junto com outras figuras notáveis da comunidade.

Uma das coisas que ela acha que a comunidade deveria fazer mais é tomar cuidado quando criticando ou dando feedback para os Devs do LoR. Silverfuse gostaria que a comunidade percebesse que "olhar para só um lado da comunidade" não é a melhor ideia para o futuro do LoR.

Como muitas outras nesta lista, ela teve que lidar com o menosprezo de suas habilidades só por ser mulher, mas, por outro lado, ela também viu muito apoio entre mulheres na comunidade.

“Algo único sobre a experiência feminina em card games e nos jogos no geral é o companheirismo entre mulheres. O jeito que nós apoiamos umas as outras, no jogo e fora dele, tem sido o meu lado positivo favorito de ser uma mulher no espaço de jogos.”

Curiosidades: Silverfuse hoje em dia faz a seção do meta do site de dados de LoR famoso, Mobalytics, desde os últimos anos. Ela também gosta de TFT e já fez conteúdo para o jogo em seu canal do YouTube.

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Social Media:

@silverfuseplays (Twitter)

Silverfuse (Twitch and Youtube)

Joeysticks

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Joeystics, ou Joey, tem 26 anos e mora no Rio, Brasil.

É um pouco estranho falar sobre mim desta forma, mas eu sei que eu não seria perdoada se eu não me mencionasse, então vamos lá.

Oi, Eu sou a Joey, e eu jogo e faço conteúdo para o LoR e a comunidade por quase três anos agora. Comecei a jogar na expansão Marés Crescentes, quando Serket, um amigo meu de longa data, me encorajou a não só começar a jogar, mas também começar a streamar.

Eu nunca havia jogado um card game antes, mas o que realmente me conquistou foi o desafio que o jogo era para mim. Alguns de vocês já sabem disso, mas LoR não é o jogo mais fácil para meu cérebro de autista, então, além de ser muito bonito e no mundo de League of Legends, que é um jogo que jogo desde 2015, LoR estimula meu cérebro de uma maneira diferente.

Eu acho que algumas das maiores conquistas envolvem ter conseguido migrar completamente para a comunidade internacional, e assim ter conseguido criar uma comunidade lá. Toda vez que escuto alguém elogiando meus memes do Twitter, eu choro um pouquinho. E também, eu tenho orgulho de ter trabalhado em projetos diferentes para a comunidade do LoR, como este artigo, torneios da comunidade, e muitos outros.

Acho que alguns dos maiores problemas que a comunidade encara hoje tem a ver com ignorar os problemas com toxicidade e machismo. Sim, nós não somos a comunidade mais machista, mas ainda somos muito machistas, e trabalhar para diminuir essa influência é algo que tento fazer todo dia.

Curiosidades: Eu tenho medo da fila ranqueada.

Social Media:

@_joeysticks (Twitter)

Joeysticks (Twitch and Youtube)

Outras Mulheres Notáveis

Nesta seção do artigo, eu gostaria de incluir algumas outras mulheres no LoR que eu não consegui falar com, mas com certeza merecem reconhecimento:

> Spidz, jogadora competitiva e criadora de conteúdo (Twitter: SpidzWT)

> Lizzie, jogadora competitiva

> Mihako, cosplayer da Riot Games (Twitter: Mihako_oficial)

> PretaWitch, criadora de conteúdo e jogadora competitiva (Twitter: Pretawitch, Twitch: Pretawitch)

> Monja, community manager brasileira de TFT, Riot Forge e Legends of Runeterra

> Amwe, antiga criadora de conteúdo de LoR

> Calloneta, personalidade do Twitter para LoR

> Sadalbari, jogadora competitiva (Twitter: SadalbariStern)

Finalizando

Neste Dia Internacional da Mulher, Escute mulheres. Eleve mulheres. Apoie mulheres.

Apesar da nossa comunidade estar no caminho para se tornar a melhor comunidade da Riot que tem, nós ainda temos muito a aprender antes que realmente possamos nos orgulhar disto.

Espero que ter lido sobre essas mulheres, ter aprendido sobre suas experiências e suas conquistas tenha ajudado a todos que leram esse artigo a entenderem um pouco mais sobre como é importante nos ver como pessoas de verdade, que merecem respeito e direitos iguais.

Feliz Dia Internacional da Mulher.

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