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Torneio Runeterra Open Qualificatório do Mundial - Analisando a Lineup Vencedora

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Nesse artigo, analisaremos a lineup do campeão da segunda edição do Torneio Runeterra Open Qualificatório do Mundial - Drisoth! Também comentaremos um pouco sobre cada deck, e falaremos um pouco sobre o meta do torneio e jogo da grande final.

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Análise da Lineup do Drisoth - Campeão do Torneio Runeterra Open Qualificatório do Mundial

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Introdução

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No dia 14/05, Drisoth se consagrou o campeão do Torneio Runeterra Open Qualificatório do Mundial!

Esse torneio garantiu vaga direta para o Torneio Mundial que estará acontecendo no final deste ano. Analisaremos a lineup do jogador americano durante o segundo dia de torneio, e entenderemos como ele ganhou $5000 jogando em um dos metas mais difíceis de todos os tempos do cenário competitivo de Runeterra.

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O Meta Mais Difícil de Entender de Todos os Tempos

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Durante os dias que antecederam o Torneio Runeterra Open Qualificatório do Mundial, a comunidade inteira entrou em modo competitivo, como de praxe. Todos os jogadores profissionais e aspirantes estavam estudando para tentar entender qual seria a melhor lineup possível para vencer o torneio.

A grande verdade é que não basta apenas levar os melhores decks: você também precisa jogar muito bem e ter um pouco de sorte para ser bem-sucedido nesse tipo de torneio grande.

Uma frase se popularizou na comunidade a respeito de como você deve tratar o meta desse Torneio Runeterra Open Qualificatório do Mundial em específico:

“Não pense demais.”

- Boulevard

Você não deveria ter pensado demais no meta, pois realmente a quantidade de variantes de deck com os mesmos campeões, a quantidade de listas fortes, e quantidade de formas para jogar bem contra o meta, eram grandes demais. Eram muitos fatores que os jogadores deveriam ter levado em consideração, e, para chegar numa conclusão, cada um de nós teria que passar por um processo muito desgastante mentalmente.

Então, o segredo do Torneio Runeterra Open Qualificatório do Mundial do dia 13 foi Levar o que está forte, e se garantir com a sua mecânica.

Meu armário durante a semana do Torneio Runeterra Open Qualificatório do Mundial com a minha preparação para o torneio
Meu armário durante a semana do Torneio Runeterra Open Qualificatório do Mundial com a minha preparação para o torneio

No final do dia 14, isso se provou, pois o jogador que atualmente está Top 1 da fila das Américas acabou levando o título para casa: Drisoth foi o campeão da segunda edição do Torneio Runeterra Open Qualificatório do Mundial. O que faz bastante sentido, pois, em teoria, ele é o jogador que mais ganha nas Américas, e quando se joga em um meta no qual a preparação para o torneio é muito confusa, quem joga melhor com os melhores decks também leva a melhor nos torneios.

Vamos analisar a lineup vencedora do Torneio Runeterra Open Qualificatório do Mundial do dia 14/05:

Drisoth - O Segredo era a Simplicidade

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Durante os jogos do top 64, Drisoth só perdeu um jogo durante o dia inteiro. Todas as suas outras 5 partidas foram 2x0, incluindo a final. Esses foram os decks vencedores:

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Fizz Samira - A lista mais popular e vitoriosa do patch. Esse deck passou por nerfs pesados antes do Torneio Runeterra Open Qualificatório do Mundial, e mesmo assim continuou performando muito bem. Isso acontece, pois o Fizz Samira antes do nerf é completamente diferente do de agora.

A lista passou por uma reformulação muito interessante, em que os jogadores passaram a optar por jogar um deck muito mais centrado em utilizar da carta Pandemônio Explosivo do que de fato usar um deck que finaliza o jogo usando unidades elusivas.

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Dessa maneira, o deck deixa de ser dependente de cartas de custo muito pesado, como a Almirante Shelly, para ganhar partidas, e foca em ter uma gameplay mais dinâmica e rápida, ao mesmo tempo que o Pandemônio Explosivo serve como principal condição de vitória do deck.

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A grande dúvida do meta era: você deve banir ou preparar uma lineup boa para jogar contra o deck de Fizz Samira?

No final, a resposta era nenhum dos dois. A tomada de decisão do que banir era muito cruel nesse torneio e creio que jogadores que acabaram por banir Fizz Samira se deram muito bem até um certo ponto no torneio. Da mesma forma que quem se preparou para jogar contra o deck também se deu muito bem, quem se deu mal foi quem não levou essa lista. Pois o deck, mesmo jogando matchups ruins, ainda vencia com muita consistência durante o torneio.

Tome como exemplo o último jogo da final Drisoth contra Kríos, no qual o Kríos estava de Shen Jarvan IV, que em teoria vence do Fizz Samira, mas mesmo assim ele perdeu no turno 5 para o deck de Noxus.

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Tristana Gnar Águas de Sentina - Essa lista passou por um refinamento muito bonito durante a semana do torneio, pois fomos percebendo que a versão desse deck com Demacia e A Força dos Campeões vencia desse deck. Então, uma grande dúvida surgiu na comunidade: qual das duas versões é a melhor?

A versão de Águas de Sentina é mais consistente nas mãos de jogadores bons, e a versão de Demacia é muito dependente da A Força dos Campeões. Dessa maneira, a versão com Demacia foi mais utilizada nas rodadas abertas, mas para o Dia 2, a versão de Águas de Sentina foi mais consistente.

Por mais que seja um deck agressivo, essa lista é cheia de nuances e jogadas interessantes que você pode fazer para chegar em uma conclusão na partida, dessa forma fazendo com que o deck jogue muito melhor nas mãos de jogadores experientes. E, de fato, nas mãos do Drisoth, o Top 1 da fila ranqueada das Américas, essa lista jogou muito.

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A preparação da grande maioria das pessoas do torneio foi pensada em neutralizar esse deck, pois era a estratégia mais consistente matematicamente: se você tivesse analisado todas as tabelas de taxa de vitória do meta, você iria chegar em uma conclusão que era mais fácil montar uma lineup que vencia desse deck do que uma que vencia os decks de Samira.

Mas nada impedia dos jogadores de levar esse deck de qualquer forma, pois mesmo assim ainda é um deck que, como Fizz Samira, e como o próximo deck que vamos ver, joga muito bem em matchups ruins também.

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Sett Karma - O clássico deck mais odiado pela comunidade atualmente. Uma grande maioria dos jogadores não é fã da mecânica das Moedas.

De todas as listas do Drisoth, essa foi a que mais teve algum tipo de cozimento para se adaptar ao torneio. Se você reparar os deck que citamos, de Tristana e o de Samira, quando você vai em qualquer site, você encontra listas idênticas as quais foram levadas pelo Drisoth, o que não acontece com o Sett Karma do jogador.

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A Contrarregra, por exemplo, é uma carta que surgiu um dia antes do Dia 1 do Open, como uma ferramenta para jogar melhor contra listas agressivas. Você paga apenas 2 manas para lidar com dois possíveis atacantes do seu adversário. Outra carta que fez muita diferença foi a Contadora Cuidadosa, que foi uma unidade abandonada pelo arquétipo por muito tempo, porém voltou como resposta a matchups nas quais é necessário ter bloqueadores elusivos.

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De resto, a lista funciona de forma idêntica à que estamos todos acostumados. É necessário dizer que, ainda, sim, é uma lista que funciona muito melhor nas mãos dos jogadores mais experientes. E é um deck que joga de maneira muito responsiva e retroativa, muito diferente dos dois decks que vimos anteriormente.

Normalmente, em torneios, é comum você ver jogadores trazendo 3 decks que jogam de maneira parecida ou têm propostas parecidas de jogo. Mas, para o meta desse Torneio Runeterra Open Qualificatório do Mundial, esse tipo de temática de lineup não foi muito vitoriosa, na verdade. Foram poucos jogadores que atingiram lugares altos na tabela que trouxeram lineups com triplo Aggro, ou triplo Controle, por exemplo.

O jogo da grande final

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A final do Torneio Runeterra Open Qualificatório do Mundial foi Drisoth x Kríos, e eu gostaria de dar um destaque também ao jogador Kríos, que apesar de tudo que foi comentado neste artigo sobre não ser necessário jogar contra o meta nesse torneio, foi muito longe com uma lineup bastante anti-meta.

Ele jogou com decks que são até bastante inconsistentes e não muito queridos pelos jogadores competitivos, como foi o caso do Annie Jhin e da lista de Shen Jarvan IV. Vamos ver a lineup do Kríos.

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Se você for em qualquer site de análise de meta, você chegará na conclusão que Shen Jarvan IV é o único deck que possui uma taxa de vitória ótima contra todos os decks populares do meta. Assim como Annie Jhin, que também é extremamente consistente contra Tristana.

O grande problema é que, mesmo que esses deck tenham uma taxa de vitória boa contra os decks do Drisoth, como já falamos, as listas do Drisoth ainda jogam muito bem em matchups ruins.

E foi um massacre na final. Kríos quase não jogou o último jogo no qual Drisoth estava de Samira Fizz e Kríos de Shen Jarvan IV. Uma matchup muito favorável para o jogador de Demacia, acabou no turno 5. Porém, devemos ressaltar que, de mais de 1000 jogadores que participaram do torneio, o Kríos foi o único que foi bem-sucedido em “counterar” o meta do torneio, e foi muito longe com essa temática na sua lineup.

Na perspectiva de quem acompanhou as transmissões do torneio, o Kríos foi apenas um saco de pancada do Drisoth, mas o jogador fez uma campanha belíssima e deixou vivo o sonho do anti-meta até o final do Torneio Runeterra Open Qualificatório do Mundial. Sem contar que grande maioria das suas partidas também foram vitórias de 2x0 até a final.

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Mesmo com uma lineup estatisticamente ruim contra o Kríos, o Drisoth entrou como grande favorito para vencer a final. E eu até comento durante a transmissão no canal do Viktor Kav, que Infelizmente, Samira Fizz é um deck que mesmo quando é para perder, a lista vence, e por isso é muito provável que seja um 2x0 para o Drisoth. E, de fato, foi isso que aconteceu.

Minha Opinião sobre o Cenário Competitivo após a Segunda Edição do Torneio Runeterra Open Qualificatório do Mundial

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O que podemos tirar de conclusão sobre tudo isso, no final, é que Samira Fizz precisará de outro nerf, e que a tendência é que cada vez os metas dos torneios fiquem mais complicados de ser entendidos. Para vocês terem uma noção, nunca tantos jogadores chegaram a mais de 1000 pontos de elo na fila ranqueada.

Se fizermos um comparativo e aplicarmos a antiga nota de corte para o Torneio Sazonal, veremos que os 700 primeiros jogadores da fila ranqueada das Américas precisam 280 a 283 pontos no mínimo. No Torneio Sazonal de janeiro desse ano, a nota de corte havia fechado em torno de 160.

É um aumento considerável, e isso significa que mais pessoas estão engajadas e motivadas para jogar Runeterra competitivamente. Se considerarmos que, mesmo com todos os problemas acontecendo, estamos progredindo, imagine como seria sem problema algum. Deixe nos comentários o que você gostaria que mudasse nos torneios oficiais para melhorar o competitivo de Runeterra.

Conclusão

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Queria lembrar a todos que daqui a menos de um mês teremos a terceira edição do Runeterra Open, e o formato dessa edição será o Formato Eterno. O formato eterno não é muito jogado em torneios de comunidade e creio que ninguém faz ideia do que é meta, o que está bom e o que realmente funciona.

Estarei analisando, é claro, aqui no site, com vocês, todas as nuances do torneio Runeterra Open no formato Eterno, então espere artigos meus discutindo o meta do terceiro Open.

Se você leu até aqui, agora você detém todo o conhecimento do competitivo para vencer o Runeterra Open do dia 13. Caso tenha curtido o conteúdo desse artigo, não se esqueça de comentar e compartilhar nas redes sociais.